quarta-feira, 2 de abril de 2008
América Latina crescerá 5,4% em 2008
01/04 - 13:26
O relatório Latinwatch, do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA), que sai todo semestre, aponta que a América Latina crescerá acima dos 5% em 2008. Isso vale principalmente para os países da América do Sul. As informações são da Folha Online. Segundo o estudo, a América do Sul atravessa período de crescimento econômico em um ritmo "desconhecido para o subcontinente desde a década de 70". O relatório aponta que as nações dessa região tiveram um aumento recorde do PIB de 6,5% em 2007. A BBVA calcula que o índice agora será menor, chegando a 5,4%. Em 2009, o percentual reduzirá mais um pouco, para 4,6%.Entre os destaques da instituição financeira, estão Peru (7% de crescimento em 2008 contra 9% de 2007), Argentina (7,5% de crescimento, enquanto que o índice de 2007 foi de 8,7%) e Venezuela (5,7%, queda em relação ao ano passado, com índice de 8,4%).
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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre
terça-feira, 1 de abril de 2008
Marketing direto cresce 15,2% em 2007
O mercado de marketing direto registra crescimento da receita de 15,2% em 2007. A performance é superior aos 12,8% dos últimos sete anos
Sandra Silva
31/03 - 17:19
O consumidor cansou da mídia de massa e prefere mensagens mais específicas? O aquecimento registrado no marketing direto em 2007 pode ser um indício dessa tendência. Pesquisa da Simonsen Associados encomendada pela Associação Brasileira de Marketing Direto (Abemd) registrou crescimento de 15,2% da receita do setor em 2007. O resultado ficou acima da média dos últimos sete anos (12,8%) e supera também a expansão de 9% registrada no mercado publicitário no mesmo período (Intermeios, estudo feito pela Price Waterhouse e coordenado por Meio & Mensagem). Em 2000, o mercado de marketing direto era de R$ 7,5 bilhões. Pulou para R$ 17,4 bilhões no ano passado. "Não há competição do marketing direto com a publicidade. Quando o marketing está bem, todos os segmentos estão bem. O marketing direto tem crescido porque há mais categorias de empresas que passaram a utilizar mais esse tipo de serviço", afirma o presidente da Abemd, Efraim Kapulski.
O levantamento, que utiliza amostra de 125 empresas do setor, mostra ainda que em 2007 os maiores crescimentos foram em tecnologia. Empresas de database e CRM aumentaram 32,1% no período; serviços de internet e e-commerce, 21,3%; e agências de marketing direto, 19,2%.
"O marketing direto é a porta de entrada para o mercado publicitário. Nesse setor há também as empresas que estão testando novas formas de se relacionar com o cliente. Não foi à toa que muitos players resolveram criar novos business", afirma o presidente da Simonsen Associados, Antonio Cordeiro, que negocia confidencialmente a compra de uma empresa do setor para um fundo de investimento. As aquisições do setor cresceram nos últimos anos. Em 2007, o destaque foi a compra da Sunset pelo Grupo ABC, em agosto.
A previsão do presidente da Abemd é de que, num período de dez anos, o segmento de empresas de database/CRM não exisitirá mais isoladamente em marketing direto. "Database e CRM e as agências de marketing direto serão um só setor. Não dá para ser apenas engenheiro sem usar o lado criativo. O crescimento da tecnologia no marketing direto tem de ser diferente do que aconteceu há alguns anos quando as empresas começaram a comprar pacotes de softwares sem saber o que iam fazer com eles. Não dá para falar também que a internet roubou o espaço da mala direta. O problema é o 'time'. A empresa tem de decidir o que fazer e quando", diz Kapulski. Para Cordeiro, da Simonsen, dois tipos de empresas têm ganhado com a expansão do marketing direto: as full service e as especializadas.
Apesar da expansão, o mercado brasileiro de marketing direto praticamente manteve a participação no PIB brasileiro em 0,68%. Em 2006, a representação era de 0,65%. No período, o setor também gerou 1.020 mil empregos diretos, com crescimento de 9,6% na comparação com 2006.
Em geral, a expansão do marketing direto tem resultado em poucas reclamações ou abusos que desagradem clientes. Uma grande empresa do ramo editorial que tem mailing eletrônico de cinco milhões de clientes gerou em 2007, 30 a 40 reclamações na Abemd. "A regra número um do marketing direto é o 'optim': se o cliente concorda, você pode, se o cliente não concordar, não pode", afirma Kapulski.
Negócio rentável
O segmento que mais utiliza o marketing direto é o financeiro. Um quarto do bolo do marketing direto vem desse segmento que se especializou fortemente no relacionamento online com o cliente brasileiro nos últimos anos. Outro segmento representativo é o de telecomunicações (15%) e publicações/assinaturas (11%). Outros segmentos de destaque são o imobiliário, varejo e cosméticos, entre outros (29%).
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