sexta-feira, 27 de julho de 2007

Mundo Universitário terá programas com Otaviano Costa

Proposta será retratar a vida dos universitários fora dos campi

A Mundo Universitário, agência especializada em ações de marketing voltadas ao público jovem, fechou contrato com o apresentador Otaviano Costa para ser o rosto de seu núcleo de mídia. O programa ’TV Mundu’, a rádio Mundu e a revista Mundu serão estrelados pelo ex-apresentador dos programas O+, da Rede Bandeirantes, Domínio Público, da Rede Record e repórter de matérias musicais no Domingão do Faustão, da Rede Globo.

De acordo com o diretor da agência, Caio Romano, “pesquisas revelam que o público universitário hoje consome e influencia cerca de R$ 76 bilhões de reais por ano. As empresas estão começando a se interessar em investir nos jovens, mas por enquanto, são poucos os caminhos para atingi-los”. Assim nasceu a idéia do núcleo de mídias convergentes da ’Mundu’, como é conhecida. Pelo projeto, agora, ele espera ainda aumentar significativamente a notoriedade da agência.

O TV Mundu irá ao ar aos domingos, às 23 h. A emissora ainda não está definida, mas a agência está em negociação com o SBT. A proposta é registrar o dia-a-dia dos estudantes fora das salas de aula e, para isso, contará com forte interatividade e envio de materiais elaborados pelos próprios jovens.

O programa deve estrear assim que as quatro cotas de patrocínio disponíveis forem negociadas. Para Romano, a própria imagem de Otaviano Costa deve atrair diversos anunciantes.

O apresentador recebeu o convite há cerca de dois meses e segundo ele, veio de encontro aos seus objetivos. “Desde o ano passado, quando recebi o convite de um grupo de alunos da FAAP para apresentar seu TCC, tive vontade de trabalhar com este público”, explica. Costa foi ainda motivado pela convergência de mídias proposta pela agência. “Isso vai de encontro ao meu DNA multimídia, não existe mais um monólogo nas mídias”, completa.

Por Roberta Ristori
www.meioemensagem.com.br

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Oi Luau do Jammil


A Bahia é o quarto estado brasileiro a receber o Oi Luau do Jammil, turnê de shows da Banda Jammil e Uma Noites em comemoração aos 10 anos do grupo e com patrocínio máster da Oi, a maior companhia de telecomunicações do Brasil em faturamento e número de telefones instalados.A quarta edição do Oi Luau do Jammil será realizada no próximo dia 28 de julho, na Praia de Buraquinho, no Município de Lauro de Freitas, a 37 quilômetros de Salvador, uma região cercada por praias e coqueiros. Marceleza, cantor da banda brasiliense Maskavo, já confirmou participação especial no palco.

O violonista e guitarrista Torcuato Mariano, argentino radicado no Brasil, tem participado do Oi Luau do Jammil desde a sua primeira edição e já garantiu presença no Oi Luau do Jammil na Praia de Buraquinho."Depois do carnaval, é a primeira vez que vamos tocar em Salvador esse ano e, assim como o público, a nossa expectativa é muito grande. Tenho recebido e-mails e até no meio da rua as pessoas perguntam sobre o Luau", revela Tuca FernandesO Oi Luau do Jammil é um novo conceito de evento. São festas temáticas para mais de cinco mil pessoas, que têm como passaporte um colar com pedras coloridas e não mais as tradicionais camisetas.

“Acredito que o Oi Luau do Jammil é uma grande novidade e abre caminho para um novo conceito de festas em Salvador", avalia Beto Espínola, guitarrista da banda.A grande novidade do Oi Luau do Jammil é a cenografia temática que é levada para todas as cidades, onde é realizado o evento.

O show mescla grandes sucessos do Jammil e Uma Noites, além de um momento mais intimista com banquinhos e violão no palco e ainda participações de convidados especiais. No repertório não faltam hits conhecidos em todo o Brasil como Praieiro, É Verão, Minha Estrela, Acabou, Ê, Saudade, Milla, De Bandeja, As Canções Que Eu Fiz, a novíssima O Mundo Gira e muito mais. A maior parte das músicas é assinada pelo baixista Manno Góes, principal compositor da Banda Jammil e Uma Noites."Tocar em casa sempre faz com que o show se torne mais especial e,principalmente, sendo o Luau um projeto nosso. É um momento de comemoração, de celebração”, declara o baixista Manno Góes.


www.jammileumanoites.com.br

quarta-feira, 25 de julho de 2007

LongPlay mostra o outro lado da moeda


A LongPlay preparou uma campanha especial para o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal. É a primeira vez que a instituição vai à mídia para atrair recursos e chamar a atenção da população sobre a importância da preservação da fauna brasileira. As quatro mensagens que compõem o esforço de comunicação estarão presentes nas principais revistas e jornais do Brasil. Os anúncios fazem uma analogia entre os animais estampados nas notas do nosso dinheiro e a atual situação financeira da organização sem fins lucrativos.

“A idéia é mostrar ao público como os bichos podem ser maltratados se os recursos da instituição acabar”, explica Fernando Luna, sócio-presidente e diretor de criação da LongPlay, em comunicado enviado à imprensa.

Agência: LongPlay
Anunciante: Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Prêmio de Mídia Estadão

Tribuna da Bahia 22/07/2007 Propaganda & Publicidade


Lucas Nery, aluno do último semestre do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Salvador - UNIFACS, foi o vencedor do 10º Prêmio de Mídia Estadão, promovido pelo jornal O Estado de São Paulo. O trabalho, intitulado “Preto no Branco – o que está acontecendo com o jornal”, teve a orientação da professora Gabriela Simões e foi o campeão na categoria “Monografia Mídia Jornal”. Como prêmio ele receberá um troféu e um estágio de três meses em empresas do Grupo Estado ou em agências de publicidade, na área de mídia.

O festival de besteira que assola as multinacionais


Cenário: num ponto qualquer da gringolândia, dois deles conversam sobre um dry martini. Ambos parecem-se muito com o atual presidente dos EUA, mister GWB. Um diz para o outro: - Sabe, Jack, dá muito trabalho traduzir as coisas para o resto do mundo. Não seria melhor que todos falassem inglês?
- Seria, Bill.
- Pois é, que tal começar a fazer isso na nossa empresa?
- Boa idéia, Bill.


As marcas e slogans que ilustram esta página foram tiradas de revistas brasileiras, no Brasil. Elas mostram uma tendência asinina das multinacionais presentes no país de usar - aqui - os seus slogans escritos em inglês.
Escrevo asinina - e provo: tenho os dados de uma pesquisa do IPSOS, feita em 4 capitais brasileiras, demonstrando que é da ordem de 10% o índice de conhecimento de inglês pela população em geral.
Em outras palavras: Nestlé, ABB, HP, Intel, Hamburg Süd, Nokia, Panasonic, Philips, Timberland (Alpargatas), Volvo e Unibanco, por sua própria vontade e decisão, estão deixando de comunicar-se com 90 por cento da população do país.
Posso entender o Unibanco Private: certamente 100 por cento dos clientes com contas superiores a 1 milhão de dólares entendem inglês e muitos nem falam português. Também quase perdôo a Alpargatas, que importa os calçados Timberland e quer torná-los sofisticados para uma freguesia de alto nível, embora haja outras maneiras de obter o mesmo resultado sem ser incompreendida.
Mas - francamente - a Nestlé! Uma empresa que nem americana ou inglesa é, mas suíça (e lá se fala alemão, francês, italiano e romansch); está presente no Brasil há quase 100 anos e vende seus produtos para todas as classes sociais. Como Good Food Good Life?? Assim, irão para o inferno do esquecimento.
(Purina também pertence à Nestlé. Considerando que muita criança cuida de bichos de estimação - pets -, o grau de compreensão do slogan idiota deve ser ainda mais baixo.)
A mesma bronca vale para a Philips - uma empresa holandesa, que foi recebida com carinho no Brasil (meus avós tinham rádio-vitrola Philips) e agora faz uma tratantada dessas, de virem com esse papo de Sense and simplicity?
HP, Intel, Nokia e Panasonic - empresas especializadas, de uma ou de outra forma, em comunicação - demonstram que não sabem se comunicar.
E - finalmente - a Volvo, também, coisa feia. Uma empresa sueca, que sabe como é duro ser minoritário no mundo em matéria de idioma, podia ser - ao menos - solidária com a nossa lusofonia. Além disso, quantos caminhoneiros, no Brasil, falam e compreendem inglês?
Mau-caratice - Todos sabem que, nas eleições do primeiro turno, um pequeno avião colidiu com um prédio em Nova York, causando um princípio de pânico na cidade onde ocorreu a tragédia das torres gêmeas.
Digo “princípio” porque rapidamente todos ficaram sabendo que se tratava de acidente mesmo e não de mais terrorismo.
Alguns canais noticiosos - contudo - preferiram fingir que não sabiam, para promover seu maldoso entretenimento. Como a Oi (da Telemar, uma multinacional), que, às 17h46, muito tempo depois do acidente, ainda mantinha no seu site o texto alarmista.
Suicídio - A J&J, tradicional líder em fios dentais, tomou uma decisão suicida: todos os tipos de fios passam a ser de fibras, portanto, partem-se ou agarram nos dentes (eu sei, porque sou - era - usuário). Conseqüência: estão perdendo rapida-mente share, como atesta a foto, feita no supermercado. Se não reverterem a decisão (certamente tomada na matriz, que só fala inglês), em breve estarão fora do mercado.

Por José Roberto Penteado
Revista Propaganda. Número 668.