quinta-feira, 10 de abril de 2008

Profissão de Marketing: Projeto de Lei que regulamenta a atividade é reaberto

Por Bruno Mello
bruno@mundodomarketing.com.br

O Projeto de Lei que regulamenta o exercício do profissional de marketing voltou a tramitar no Congresso. Apresentado pelo Deputado Federal Eduardo Gomes (PSDB-TO) no plenário da Câmara no final de maio, o PL-1226 está na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aguardando um parecer do Relator, Deputado Filipe Pereira (PSC-RJ), já que foi encerrado o primeiro prazo para emendas ao projeto e nenhuma mudança foi proposta.

Apresentando originalmente em 2005 pelo então Deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), o PL foi publicado no Diário da Câmara dos Deputados no final daquele ano legislativo para ser apreciado pelas Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Constituição, Justiça e Cidadania, o que não aconteceu até o fim de 2006, quando o projeto foi arquivado porque o Deputado Eduardo Paes não se candidatou à reeleição e nenhum colega pediu a reabertura do Projeto.

Com isso, o Deputado Eduardo Gomes encaminhou o mesmo projeto à Câmara novamente. “O Eduardo Paes comentou comigo algumas vezes sobre a tramitação deste projeto e entendi que o arquivamento não esgotava a discussão e resolvi reabrir porque acho que o projeto tem mérito. Sei que há correntes divergentes, mas isso é em todos os projetos que tramitam na casa”, disse o Deputado em entrevista ao Mundo do Marketing, falando pela primeira sobre o Projeto.

Pontos polêmicos
Desde que nasceu, o projeto tem provocado discussões acaloradas. O principal ponto divergente está logo no primeiro artigo, ao caracterizar o profissional de marketing como responsável por desempenhar “atividade especializada de caráter técnico-científico, criativo e artístico, com vistas à criar e redigir textos publicitários, roteirizar spots e comerciais de TV, dirigir peças para rádio e TV, planejar investimentos e inserções de campanhas publicitárias na mídia, atender clientes anunciantes, produzir arte gráfica em publicidade e propaganda, gerenciar contas de clientes e administrar agências de publicidade”. De acordo com profissionais ouvidos pelo site, o texto confunde o profissional de marketing com o publicitário.

Outro ponto para lá de polêmico é que, se aprovado, a Lei vai impossibilitar que qualquer outro profissional não formado em marketing atue na área a menos que comprove experiência mínima de cinco anos ininterruptos. O Deputado que reapresentou o projeto ainda não tem nenhuma emenda ao PL, mas acredita na mudança do texto final. “O Projeto será analisado por três comissões e dificilmente sairá com esta composição original”, afirma Eduardo Gomes.

Por enquanto, o Deputado caminha sozinho na missão de aprovar a regulamentação da profissão de marketing. Mas, para apressar o processo, Gomes espera criar comissões mistas entre a Câmara e o Senado. Um dos objetivos do parlamentar é acabar com distorções na atividade de marketing e promover uma seleção natural dos melhores profissionais. “Tem profissionais, na sua enorme maioria, que são sérios, que fazem um trabalho científico e que podem analisar se é de interesse promover a regulamentação da profissão acompanhada de uma nova dinâmica”, ressalta o Deputado, que diz estar disposto a discutir o projeto em audiências e debates públicos.

Leia o Projeto de Lei na íntegra e comente sobre a regulamentação da profissão de markering.


Mundo do Marketing: Publicado em 28/8/2007

Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre

Por dentro do reposicionamento da Tam

Por Bruno Mello
bruno@mundodomarketing.com.br

No dicionário, a palavra reposicionar é explicada de forma simples. Significa posicionar novamente. Na prática, colocar uma empresa de volta ao caminho certo em direção a geração de maiores lucros - e às vezes até mesmo da sobrevivência - é um pouco mais complexo. Mas não é impossível. Que o diga a Tam. A companhia aérea é a que mais sofreu com o apagão aéreo, com acidentes e com a perda do fundador que lhe conferia um DNA mais do que único: era sinônimo de excelência.

Para a Tam, reposicionar significa voltar no tempo. Assim como muitos clientes, a empresa sentiu a necessidade de resgatar a herança recebida do Comandante Rolim Amaro, personagem marcante na história da companhia. À frente da Tam, o Comandante recebia os clientes no tapete vermelho da companhia, superou dois acidentes e levou a empresa à liderança do setor.

Depois de sua morte, em 2001 em um acidente de helicóptero, a Tam passou por diversos anos de turbulência. Primeiro o desaquecimento do mercado com os atentados às Torres Gêmeas, depois com o processo de profissionalização da empresa e, mais recentemente, com a crise do setor aéreo e com o maior desastre do setor em 2007.

Posicionar novamente a empresa, portanto, era também uma questão de sobrevivência. Em fevereiro deste ano, a companhia anunciou o seu reposicionamento. Reviu a missão, os valores, a visão, a marca e o portfólio de produtos. O foco central foi na marca, um dos maiores ativos da Tam. O trabalho de branding está envolvendo toda a companhia. À frente desta revisão estão os principais executivos da empresa e a Thymus Branding.

Para Ricardo Guimarães, sócio-diretor Thymus - empresa que também trabalha com marcas como Banco Real e Natura - a Tam sofreu como qualquer outra empresa as dores do crescimento e com a perda de seu fundador. A revisão geral tem como objetivo resgatar os princípios deixados pelo comandante Rolim e fazer a empresa ganhar valor de mercado segundo uma nova visão de atitude perante aos clientes.

Em entrevista ao Mundo do Marketing, Guimarães explicou como está sendo este trabalho. O site também procurou Manoela Amaro, Diretora de Marketing da Tam, desde o dia do anúncio das mudanças, em 21 de fevereiro, mas, por meio da assessoria de imprensa, a executiva não nos respondeu.

Como estava o branding da Tam?
O branding é novo como disciplina, mas não como fenômeno de mercado. Quando uma empresa tem um fundador que tem o tino de negócio, ele consegue fazer a empresa crescer com uma identidade, com um jeito de ser que está muito presente na organização. Quando ele consegue passar esse jeito de ser, o DNA, a empresa se pereniza. A Tam é uma empresa que tem esse DNA. Ela tem um DNA que foi cultivado pelo Rolim sem nunca falar de branding. A nossa contribuição foi identificar essa cultura, esse jeito de se relacionar com o passageiro, com os fornecedores e instrumentalizar a Tam para poder fazer o gerenciamento disso.

Quais foram as principais barreiras neste trabalho?
Foram as crises provocadas no Natal de 2006, com o apagão aéreo, e o acidente no ano passado. Mas, em momentos como estes, com a empresa sob observação para se fazer um diagnóstico, acelerou muito a identificação dos pontos a serem melhorados.

Quais são as fases pelas quais a empresa passou para chegar ao novo posicionamento?
O processo de instalação do branding é sempre o mesmo. Primeiro identifica-se o ecossistema da marca, que pode ser chamado de mapa de stakeholders. A partir de estabelecido que marca vive neste ecossistema, é elaborada a essência dela, o que faz sentido e é atraente para todo esse público que participa deste ecossistema.

Depois, contextualiza essa essência no mercado, mapeando a concorrência para saber como os outros estão se posicionamento e, com os fatores de diferenciação da marca, fazemos os atributos desejados e o posicionamento. Depois, há os critérios para se fazer a arquitetura da marca, que define o uso de acordo com a gestão do ativo estratégico. Feito isso, entramos na linguagem da marca para saber como todas as expressões da marca se comunicam com seus diversos públicos e aí entramos na fase de implementação.

Essa fase de implementação já foi finalizada e vocês já estão monitorando os resultados?
Ainda estamos na fase de capacitação e o monitoramento está sendo planejado. Estamos fazendo oficinas de linguagens e, em 50 dias, capacitamos 300 pessoas da Tam e parceiros, como as agências de publicidade, o pessoal de RH, a área de Marketing e os parceiros.

O que vai determinar o resgate da essência da Tam, da época do Comandante Rolim?
A primeira coisa é que isso seja verdade para as pessoas que estão na companhia, que isso faça sentindo para elas. A segunda coisa é ter liderança que incorpore e seja espontânea segundo a proposta de comportamento e, terceiro, a proposta de instrumentalização. Ou seja, o desenho dos processos e critérios que fazem parte do dia-a-dia e devem estar de acordo com esta mudança. Os outros atributos são os critérios para que as pessoas possam redesenhar os processos, os relacionamentos e os indicadores de tal forma que eles passam a fazer parte da remuneração variável das pessoas e vão na direção da criação de valor de mercado. O grande indicador é o valor de mercado.

Dentro das mudanças, qual era a necessidade de mudar a marca e por que ela foi alterada?
Mudar a logomarca é decorrência natural da tomada de consciência desta nova identidade. Passando por todo o processo de reflexão, olhando para a expressão visual de quem você é, percebe-se que a logomarca já não mostra mais quem é você. É comum, a partir de um processo como este, que a roupa que você usava não reflete mais a identidade da empresa.

Quais são os motivos que fazem uma empresa sair do trilho do sucesso e precisar retomar e rever a sua gestão?
Em geral, a evolução das organizações é muito semelhante a evolução das pessoas. Você sabe porque as pessoas fazem terapia? Imagine: a pessoa nasce com um brilho nos olhos e uma espontaneidade linda. Aí começa a fase de tornar a criança adequada ao convívio social fazendo ela sentar direito, conversar direito e a sentar direito. Aí a criança fica super adequada ao convívio social e começa a perder o brilho dos olhos. Ela vai para a faculdade, para a empresa, e dizem tudo que ela deve fazer. Com isso, vai perdendo cada vez mais a sua originalidade e fica infeliz. Então, a pessoa precisa entrar em contato de novo com a sua identidade para ter uma nova perspectiva de satisfação pessoal.

Com a empresa acontece a mesma coisa. Mesmo com a presença do fundador, com energia, criatividade e inovação, em geral, a segunda geração, que não é o caso da Tam, chega na fase de uma gestão racional, cria sistemas, controles e padrões que permitem a empresa crescer muito. Sai do gestor pioneiro emocional e entra na do gestor racional. Mas o que acontece é que esses sistemas e padrões que controlam a qualidade começam a inibir as pessoas na sua criatividade. É a fase em que a empresa define tudo por pesquisa. É tudo muito objetivo e racional. E, na terceira fase, para a empresa sobreviver, ela precisa resgatar aquela intuição inovadora do pioneiro e a individualidade dos funcionários que deixaram de ser indivíduos criativos para serem executivos racionais.

Por isso, é preciso resgatar a sua essência para que as pessoas possam renovar a empresa. Na fase de fundador, gerencia-se a rentabilidade. Na fase do gestor racional, gerencia-se a participação de mercado, clima e satisfação. E na fase em que se tem a inovação como foco, o objetivo é a perenidade da empresa, não apenas a rentabilidade e a participação de mercado. Em geral, nesta fase, a turbulência é muito grande e o olhar é para gerar valor de mercado porque a empresa já pode ter aberto capital. Nesta fase começa a ter uma complexidade maior e há a necessidade de ter a identidade melhor formatada para ser compartilhada e, com isso, ter agilidade e inovação.


Mundo do Marketing: Publicado em 25/3/2008

Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre

terça-feira, 8 de abril de 2008

Comercial do Burguer King é retirado do ar

A peça, que foi veiculada na Americana Latina como parte das ações em comemoração aos 50 anos da rede, foi censurada por "fomentar o clima de insegurança"

Beatriz Gonçalves

08/04 - 12:20

Um dos comerciais que celebram os 50 anos de rede Burguer King foi retirado do ar a pedido de um órgão governamental da Costa Rica, o Instituto Nacional da Mulher, depois que diversos especialistas consideraram que a peça incentivava a contratação de assassinos.

O comercial produzido nos Estados Unidos, e que foi veiculado somente na América Latina, mostra três mães que, irritadas porque seus filhos não comem em casa, contratam a um assassino para acabar com o "Rei dos Hambúrgueres".

Em nota divulgada pelo portal Elmundo, José Retana, diretor nacional de Controle e Propaganda, explicou que este tipo de anúncio poderia fomentar o clima de insegurança, já que a contratação de assassinos esteve muito presente na Costa Rica nos últimos anos.

A peça saiu do ar na quarta-feira, 28 de março. O Burguer King ainda tem o direito a uma apelação.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre

Globo cria grades para se adequar aos diferentes fusos

Afiliadas terão programação atrasada em relação à rede nacional; em alguns estados, novela das sete será transmitida depois do Jornal Nacional e cidades não verão os jogos de futebol às quartas-feiras

08/04 - 10:58

A Rede Globo, em comunicado anunciou a criação de diferentes grades para se adequar à Portaria 1.220 do Ministério da Justiça, que entra em vigor nesta terça-feira, 8 de abril. Com isso, as afiliadas terão programação atrasada em relação à rede nacional. Em alguns estados, novela das sete será transmitida depois do Jornal Nacional e cidades não verão os jogos de futebol às quartas-feiras. Confira o texto, na íntegra:

"COMUNICADO
Em razão da Portaria 1.220/2007 do Ministério da Justiça, a partir de amanhã, dia 08 de abril, as afiliadas da TV Globo em estados com fuso horário diferenciado ao de Brasília terão sua programação atrasada em uma ou duas horas em relação à rede nacional, respeitando, assim, os horários determinados pelo Ministério da Justiça.

Desta forma, a Rede Globo passa a ter duas grades de programação básica, com mudanças de horário, mas preservando a exibição, não necessariamente simultânea, dos programas da grade e da comercialização em mercado nacional.

As emissoras da Rede Globo nos estados de Tocantins, Goiás, Amapá, leste do Pará e nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, que seguem o horário de Brasília, exibirão a grade de programação da Rede Nacional. As emissoras da Rede Globo nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima, Rondônia, Acre, Amazonas e oeste do Pará (Rede Fuso) terão uma grade de programação básica diferenciada em relação ao restante do país. No caso da TV Acre de Boa Vista, onde o fuso é de duas horas, a programação será pré-gravada e exibida em horário local.

Na grade da Rede Fuso, a estrutura básica da programação nacional será mantida, mas haverá inversão no horário de exibição de alguns programas. Como, por exemplo, o Bom Dia Praça será exibido após o Bom Dia Brasil; o Praça -TV 1ª edição irá ao ar após o Jornal Hoje; e a novela das sete, após o Jornal Nacional. No caso dos jogos de futebol exibidos às quartas-feiras, devido à coincidência de horário com a novela das oito, provisoriamente não exibiremos os jogos em tempo real. Após a novela será exibido um filme e, em seguida, um compacto do jogo entrará no ar antes do Jornal da Globo.

A Rede Fuso funcionará de segunda a sábado. A programação do domingo será a mesma da Rede Nacional, pois os programas exibidos são de classificação livre.

Central Globo de Comunicação
Rio de Janeiro, 07 de abril de 2008"

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre

Nestlé vende Alcon e pode investir na L'Oreal

Objetivo da líder global do setor de alimentos é expandir operações nas áreas de estilo de vida e de alimentos saudáveis

Cibele Santos

07/04 - 16:04

A maior empresa alimentícia do mundo, Nestlé SA, anunciou nesta segunda-feira 7 o que poderá se tornar a maior transação da história corporativa da Suíça: a venda da sua fatia de 77% na norte-americana Alcon Inc., fabricante das lentes de contato Opti-Free e líder global dos produtos oftalmológicos, ao grupo farmacêutico Novartis AG.

Segundo as agências internacionais de notícias, o acordo envolve duas etapas. A Novartis pagará imediatamente à Nestlé 7 bilhões de euros (US$ 11 bilhões) por 25% da Alcon, e manterá o direito exclusivo de adquirir os 52% restantes entre janeiro de 2010 e julho de 2011, por mais 17,8 bilhões de euros (US$ 28 bilhões).

A Nestlé declarou que o dinheiro resultante da venda será aplicado na redução da sua carga de débito, na recompra de suas ações no mercado e na aquisição de empresas fabricantes de "alimentos saudáveis e produtos relacionados a estilo de vida".

Para os analistas internacionais, um dos alvos prioritários de aquisição será a líder mundial do setor de cosméticos, L'Oreal SA, da qual a Nestlé, juntamente com Liliane Bettencourt (herdeira do fundador da empresa, de 85 anos) já detém cerca de 30% das ações. Isso não poderá, no entanto, acontecer antes de abril de 2009, data do vencimento de um contrato entre as duas companhias que impede mudanças do capital acionário (cláusula que seria invalidada no caso da morte de Liliane). Em joint venture com a L'Oreal, a Nestlé opera atualmente a Galderma (fabricante de remédios dermatológicos) e a Inneov (produtos nutricionais naturais para pele e cabelos).

A divulgação das notícias se refletiu no valor das ações das quatro empresas. As da Nestlé aumentaram hoje 2,4%, para 424 francos suíços (US$ 516,45); as da Alcon avançaram 3,6%, para US$ 148,44; as da Novartis caíram 1,9%, para 51,40 francos (US$ 50,77); e as da L'Oreal se valorizaram em 2,1%, para 83,17 euros, elevando o valor de mercado da companhia sediada em Paris para 50,8 bilhões de euros (US$ 80 bilhões).

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre

O Boticário, Sadia e Tramontina são eleitas marcas de prestígio e reputação por consumidores

Por Bruno Mello
bruno@mundodomarketing.com.br

O Boticário, Sadia e Tramontina são as marcas de maior prestígio e reputação no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, respectivamente. Homens e mulheres das classes A, B e C que moram na capital e no interior dos três estados avaliaram a qualidade de produtos e serviços das marcas, admiração e confiança, responsabilidade social e ambiental, capacidade de inovação, história e evolução das empresas.

Seis mil consumidores foram entrevistados por um estudo pioneiro conduzido pela Troiano Consultoria de Marca em parceria com a Revista Amanhã. Entraram na votação as 30 maiores empresas de cada um dos estados de acordo com um estudo da PriceWaterhouseCoopers.

As marcas brasileiras, principalmente O Boticário em Curitiba, disputaram a admiração com grupos multinacionais como Renault, HSBC e Kraft. “Ficar em primeiro lugar competindo com estas companhias significa que há um trabalho de branding consistente e que está sendo reconhecido pelo consumidor”, explica Levi Carneiro, Diretor da Unidade de Reputação Corporativa da Troiano.

Números além dos números
A principal diferença entre outras pesquisas relativas à marca e o estudo que mede o Índice de Prestígio da Marca Corporativa – IPMC – é que são avaliados atributos tangíveis das empresas, como a qualidade de seus produtos e serviços. Este quesito foi o de maior importância para os entrevistados. Em todos os estados, foi responsável por mais de 23% do resultado final.

O segundo driver que mais influenciou no resultado foi a admiração e confiança na marca, responsável por pouco mais de 20% no levantamento geral, seguido de responsabilidade social e ambiental, capacidade de inovação e história e evolução. “De uma maneira geral, todos os critérios ficaram equilibrados, de modo que uma empresa que tenha tido destaque em uma avaliação não ficou em primeiro lugar em âmbito geral. O consumidor está de olho em tudo”, aponta Levi Carneiro(foto) em entrevista ao Mundo do Marketing.

A principal leitura a ser feita pelas empresas que tiveram suas marcas julgadas é a avaliação de sua estratégia de negócios. Segundo a Troiano, a marca da empresa e a sua reputação assumem cada vez mais um papel capital dentro de uma nova realidade de um mercado mais competitivo e mais informado. “A marca corporativa passa a ser uma espécie de chancela, de aval, de garantia para quem quer ter a certeza da boa procedência do que compra e evitar os simulacros e as imitações”, afirma o estudo.

“Esses resultados mostram se está havendo um equilíbrio entre aquilo que a empresa está promovendo, o que ela está realizando e o reconhecimento público deste trabalho. Uma empresa pode estar fazendo um excelente trabalho de responsabilidade social, mas se isso ainda não aparece da maneira como elas gostariam, não está dando conhecimento público a isso”, aponta Levi Carneiro.

DNA da marca reconhecido
As marcas que obtiveram a melhor avaliação por parte dos consumidores ficaram no topo da maior parte dos quesitos avaliados. No Paraná, o destaque foi O Boticário. “O que chama atenção é como a empresa tem sabido evoluir de forma consistente. Ela demonstra uma grande responsabilidade social em toda a cadeia de produção, os funcionários reconhecem a saúde no ambiente de trabalho, na recompensa e a empresa nunca deixará de ser inovadora”, avalia o Diretor da Troiano.

Já a Sadia, campeã em Santa Catarina, chama atenção por apresentar a mesma marca em diversos produtos de forma única. “Eles conseguiram fazer o que chamamos de arquitetura monolítica, que dá o nome corporativo a todos os produtos. A Sadia tem um sistema muito forte de garantia de qualidade, o que significa que cada novo produto é uma bem sucedida experiência da marca”, avalia o especialista em marcas.

No quesito qualidade, não houve marca mais bem avaliada que a Tramontina entre os três estados pesquisados, com um índice de 77,8%. “O reconhecimento mais forte é com relação a sua qualidade, tanto que foi uma das mais bem avaliadas neste quesito em todos os estados pesquisados”, ressalta Levi Carneiro.

Como foi a avaliação
No quesito Admiração e Confiança, o consumidor mostra o que sente em relação à empresa. Em inovação, como está sendo vista a atitude da empresa ao inovar e incorporar novidades. Qualidade de produtos ou serviços indica qual é a percepção do cliente sobre a qualidade geral de produtos e serviços. Em Responsabilidade social e Ambiental são avaliados os projetos e ações sociais e ambientais de cada organização e, por fim, no Histórico e evolução da empresa, o público diz como vê o processo de evolução e crescimento da empresa. Conheça o Índice de Prestígio da Marca Corporativa dos três mercados pesquisados.


Mundo do Marketing: Publicado em 8/4/2008

Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Entidades de mobile marketing estudam fusão

A Mobile Marketing Association pode se unir à Associação de Marketing Móvel do Brasil

Alexandre Zaghi Lemos

07/04 - 15:20

Recém-lançada no Brasil, a Mobile Marketing Association (MMA) estuda uma fusão com a Associação de Marketing Móvel do Brasil (AMMB), criada em maio de 2007 e atualmente com 43 associados. Seus dirigentes já concordaram que uma única entidade ganharia mais força, e estão em estágio avançado nas conversas para uma possível união.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre

Empresas estão longe de adotar marketing do futuro

Pesquisa mostra que a maioria reconhece a necessidade de abraçar novos conceitos-chave de comunicação mas ainda não consegue implementá-los

Eliane Pereira

07/04 - 15:37

Apesar de cientes da importância de adotar conceitos como integração, interatividade, tecnologia, mensuração e branding, 77% das empresas brasileiras ainda estão longe ou muito longe de conseguir aplicá-los no dia a dia dos negócios. Esta é uma das principais conclusões de uma pesquisa conduzida pela Troiano Consultoria de Marca para o Grupo TV1, e que será apresentada esta tarde, em São Paulo, no evento Agenda do Futuro. "Nosso objetivo é provocar reflexão e ajudar o mercado e as empresas a lidar com esse novo momento", afirma Sérgio Motta Mello, presidente da TV1.

A pesquisa, realizada com os principais executivo de marketing de 60 empresas instaladas no Brasil (três quartos delas com mais de mil funcionários) mediu o grau de crença e de aplicação dessas companhias às cinco dimensões (integração, interatividade, tecnologia, mensuração e branding) consideradas essenciais para avaliar o grau de adequação de uma empresa às chamadas "práticas de ponta" em matéria de comunicação e marketing.

"O estudo mostra que só 10% das empresas brasileiras podem se considerar na vanguarda desse movimento. As que menos praticam as cinco dimensões são aquelas nas quais os executivos menos acreditam na importância desses itens", explica Troiano.

"A pesquisa é importante porque mostra que um número substancial de companhias admite que não está no nível que gostaria em questões relativas a comunicação e marketing. Parte da solução para esse problema é descobrir como se muda a estrutura de uma empresa para alcançar essas metas e responder aos novos desafios do mercado", completa Don Schultz, uma das maiores autoridades mundiais do marketing e pioneiro no conceito de comunicação integrada. O acadêmico, que é professor da Northwestern University veio ao Brasil para participar do evento promovido pela TV1.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre

Bob Gebara volta à publicidade pela Master

Publicitário estava afastado do mercado desde outubro de 2001 quando deixou a direção da Thunderhouse

Alexandre Zaghi Lemos e Robert Galbraith

07/04 - 17:15

A montagem da equipe da nova filial carioca da Master, agência com sede em Curitiba que ganhou a conta da BR Distribuidora (ao lado da Quê), traz de volta ao mercado o publicitário Bob Gebara, afastado desde outubro de 2001 quando deixou a direção da Thunderhouse, o então braço interativo da McCann Erickson. Gebara será redator da equipe criativa da Master, dirigida a partir de sua sede por Luciano Toaldo e Cláudio Freire. No ano 2000, Gebara foi o jurado brasileiro na área de Cyber Lions no Festival de Cannes.

A operação carioca da Master será dirigida por Ricardo Bonani, que tem passagens por F/Nazca S&S, Contemporânea, JWT e Lew'Lara. Luciana Gomes de Oliveira Calvano (ex-W/Brasil) será a gerente de mídia; e Ailton Soares (ex-JWT, 4x4 e Binder), chega como gerente financeiro.

Segundo o presidente da agência, Antônio Luiz de Freitas, a operação deverá ter inicialmente cerca de 15 pessoas. Somando-se as unidades de São Paulo, Brasília, Curitiba e Porto Alegre, o Rio representa o quinto escritório da rede. Freitas informa ainda que a nova base estará em funcionamento pleno a partir de maio, com a operação tendo suporte direto das equipes de São Paulo e Curitiba.

"Todos os nossos escritórios trabalham de forma interligada", afirma ele, que não descarta prospecções no mercado do Rio de Janeiro, mas garante que a iniciativa ficará para um momento em que o atendimento da BR estiver consolidado. "Essa é a nossa prioridade absoluta", frisa Freitas.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre

Isobar altera postos executivos no Brasil

Abel Reis, ex-vice-presidente de tecnologia e projetos, assume a presidência da AgênciaClick

Alexandre Zaghi Lemos

07/04 - 16:08

Para suportar o pretendido crescimento da rede pela América Latina, a Isobar está alterando alguns de seus postos executivos no Brasil. O grupo inglês fincou pés no país em fevereiro de 2007, a partir da inforporação da AgênciaClick, negócio avaliado em US$ 50 milhões.

A principal mudança é a transferência da presidência da AgênciaClick para Abel Reis, até então vice-presidente de tecnologia e projetos. Reis acumulará ainda a função de COO (chief operations officer). Com isso, Pedro Cabral se mantém como CEO (chief executive officer) da AgênciaClick e passa a se dedicar mais à presidência da Isobar para a América Latina.

Com isso, a estrutura de comando da AgênciaClick fica dividida entre Cabral, Reis e dois outros executivos: Ana Maria Nubié (vice-presidente de atendimento) e Raphael Vasconcellos (ciretor-executivo de criação). Cabral, Reis e Nubié são fundadores da Midialog, que nasceu em 1992 e deu origem à AgênciaClick em 1999.

Na operação da Isobar para a América Latina, Cabral conta com outros três vice-presidentes: Claudia Colaferro (estratégias junto ao consumidor), Ricardo Figueira (criação) e Guilherme Saccomani (financeiro).

O aumento da operação latina da Isobar inclui plano de atuar também com uma agência de publicidade no mercado brasileiro. Conduzidas por Cabral, estão adiantadas as tratativas com a Age, dos sócios Ana Lucia Serra e Carlos Domingos. A empresa se encaixa nas necessidades da Isobar, que deseja uma agência que tenha "postura digital", nas palavras de Cabral.

No início de suas operações, em 1999, a Age chegou a absorver a equipe da Urbana, agência online de Daniel Brum e Pedro Mozart que posteriormente voltou à vida independente. Depois disso, sempre contou com profissionais interativos entre seus diretores, como Elisa Calvo, que ficou sete anos na casa antes de seguir para a Y&R, em 2007, e João Binda, recrutado no ano passado da AgênciaClick e atual responsável pela área na Age.

De seu lançamento até 2004, a Age teve entre seus sócios o grupo francês Havas. No fim de 2003, Tomás Lorente, um de seus fundadores, deixou a agência. Atualmente, a Age mantém uma equipe de cerca de 60 profissionais dedicados ao atendimento de clientes como Adria, Del Valle, Olla, Shopping Parque D. Pedro e Ultragaz. A agência não tem se limitado ao desenvolvimento de campanhas publicitárias e interativas, atuando também nas áreas de promoção, relacionamento e ações de ponto-de-venda.

"Não queremos uma empresa que tenha simplesmente um departamento interativo, mas sim que seja comandada por profissionais que tenham cabeça digital. Se tudo correr bem, até o começo do próximo ano devemos concretizar essa aquisição", revelou Pedro Cabral, em entrevista publicada por Meio & Mensagem em setembro (veja aqui). Visto como estratégico para a presença da Isobar na América Latina, o Brasil deve ser palco, além da negociação com a Age, de pelo menos outros dois movimentos nos próximos meses: a aquisição da MídiaClick, não incluída no acordo de compra da AgênciaClick no ano passado, e a chegada da iProspect, uma das principais empresas internacionais de search marketing (especializada em links patrocinados).

Desde 2003, a Isobar tem adquirido algumas das melhores agências digitais do mundo, como a sueca Farfar, as inglesas Glue e Marvellous e as norte-americanas Molecular e iProspect, além da brasileira AgênciaClick. Geralmente a rede compra 100% das ações, mas mantém as marcas originais das empresas.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre