sexta-feira, 7 de março de 2008

Carrefour é o novo líder dos supermercados no Brasil

Rede francesa quebra a hegemonia de sete anos mantida pelo Grupo Pão de Açúcar e fecha 2007 com um faturamento bruto total de R$ 19,26 bilhões

07/03 - 11:08

Depois de liderar o ranking nacional de supermercados por sete anos, o Grupo Pão de Açúcar perdeu o primeiro lugar para o Carrefour. De acordo com os dados revelados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) a multinacional francesa é, agora, a nova campeã do ranking brasileiro, tendo obtido um faturamento bruto de R$ 19,26 bilhões no ano passado. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira, 7, pelos principais jornais do País.

De acordo com os textos, a ultrapassagem do Carrefour teria sido propiciada por sua entrada no segmento do "atacarejo" após a aquisição da rede Atacadão, realizada no último ano. Pelos resultados divulgados, a rede francesa obteve um lucro líquido global de 2,3 bilhões de euros em 2007 - um valor 1,4% maior do que o conquistado em 2006.

Apesar de também ter investido no segmento atacadista com a aquisição da rede de supermercados Rossi, o faturamento do vice-líder Pão de Açúcar foi menor do que o do Carrefour, totalizando o montante de R$ 18,76 bilhões. Em terceiro lugar aparece a rede norte-americana Wal-Mart, com um faturamento de R$ 15 bilhões.

Somadas, as três redes detém cerca de 40% do mercado supermercadista nacional, índice que coloca o Brasil no curso da tendência de concentração desse segmento, que já acontece na Europa, onde os líderes controlam de 70% a 80% do mercado de supermercado e nos Estados Unidos, cujos campeões do ranking dispõem de 50% do total das lojas do país.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre

Fischer adquire participação de Carneiro no Grupo Total

Com a operação, o sócio majoritário passa a controlar 98,5% da holding

Alexandre Zaghi Lemos

06/03 - 12:46

O publicitário Eduardo Fischer, sócio majoritário do Grupo Total, aumentou ainda mais sua participação acionária na holding com a compra da participação do sócio-investidor Antônio José Carneiro, ex-dono do Banco Multiplic, que estava no negócio desde 2001.

Em 2006, Fischer já finha feito movimento semelhante, ao adquirir as ações que estavam nas mãos de Antonio Camanho desde 1998. Os dois sócios investidores chegaram a acumular 45% do Grupo Total.

Após as operações, Fischer ficou com 98,5% das ações da holding, sendo que os 1,5% restantes continuam divididos entre os executivos Antônio Fadiga e Cláudio Venâncio.

O principal negócio da holding é a agência Fischer América, que tem operações no Brasil, na Argentina, na Clômbia e em Portugal. Desde setembro de 2006, o grupo fez duas importantes aquisições: a BG Interativa, especializada em marketing digital e com escritórios em São Paulo e Lisboa; e a Fala, agência com forte veia varejista presidida por Allan Barros.

Além disso, o Grupo Total mantém ainda a Ten - Total Estratégia e Negócios (consultoria), a One Stop (marketing promocional) e a Alquimia (incentivo, CRM, eventos, promoções e prêmios online).

Em algumas de suas agências, a holding mantém o controle acionário mas tem como sócios os principais executivos de cada operação, como no caso de Allan Barros, que detém 45% da Fala.

No ano passado, o Grupo Total também tentou incorporar a agência promocional SD, para fundi-la com a sua One Stop, mas, após anunciado, o negócio não chegou a ser efetivado.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre

UNIFACS é primeira particular em exame da OAB nacional

A UNIFACS foi a instituição de ensino privado do país que alcançou o melhor resultado na primeira etapa do Exame Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil, realizado em 23 estados. A universidade, que alcançou índice de aprovação de 82,52% entre seus formandos inscritos no exame, ficou em 7º lugar entre instituições públicas e privadas de todo país.

A segunda etapa do exame acontecerá no próximo domingo (9). O exame unificado tem como objetivo avaliar se o bacharel está preparado para resolver uma causa e, assim, atender bem o cidadão.

O resultado comprova a qualidade do curso da Unifacs. Em 2007, a insitutição foi a única instituição privada na Bahia e uma das duas em todo o Nordeste a ter o curso de Direito condecorado com o selo OAB Recomenda 2007. O selo, divulgado a cada três anos, indica as melhores faculdades do país segundo o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

Data desta matéria: Março de 2008
Universidade Salvador - UNIFACS
Contato: jornalismo@unifacs.br

Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre

terça-feira, 4 de março de 2008

Em busca dos bons tempos, SBT reestréia 'Aqui Agora'

Segundo dados do Ibope, o telejornal alcançou o índice de 5,3 pontos de audiência em sua estréia

Bárbara Sacchitiello

04/03 - 14:21

Em seu retorno à televisão após um hiato de onze anos, o telejornal 'Aqui Agora' fez sua reestréia na mídia nesta segunda-feira, 3, angariando uma média de cinco pontos no ibope para o SBT no período em que ficou no ar - entre o horário das 18h e 19h15.

Segundo dados do Ibope, o telejornal alcançou o índice de 5,3 pontos de audiência. Anteriormente, nessa mesma faixa de horário, com a exibição dos seriados norte-americanos 'Eu, a Patroa e as Crianças', 'Um Maluco no Pedaço' e 'As Visões de Raven', a emissora de Silvio Santos mantinha um índice médio de 6,2 pontos.

Com esse resultado, o SBT praticamente dividiu a terceira posição do Ibope com a Rede Bandeirantes, que manteve uma média de 4,9 pontos. A liderança ficou a Rede Globo, com uma média de 25,4, seguida pela Record, com 8,2.

Apesar da aparente queda, a estréia do jornal não ficou aquém das expectativas do SBT, que já considerava um possível declínio de audiência em relação aos bons índices que vinham sendo sustentado pelos seriados. De acordo com as projeções da emissora, a audiência inicial do 'Aqui Agora', que será exibido de segunda a sábado, deve trafegar nas casas dos cinco e seis pontos num primeiro ponto, mas em breve deverá alcançar a marca dos dois dígitos.

Considerado o pioneiro dos telejornais de gênero policial, o 'Aqui Agora' permaneceu na grade do SBT entre os anos de 1991 e 1997, marcando seu nome na história do canal pelo sucesso entre o público e por abrir caminhos para um formato que até hoje se faz presente no noticiário televisivo nacional.

De acordo com Henrique Casciato, diretor comercial do SBT, mais do que uma aposta no sucesso do passado, o resgate do 'Aqui Agora' veio da necessidade da emissora de colocar no ar um telejornal que contemple o período vespertino, de cunho um tanto diferenciado do informativo SBT Brasil, exibido diariamente no horário das 21h45.

Estruturalmente direcionado às classes C, D e E, o telejornal entra na mídia sem um plano comercial específico desenvolvido pela emissora. "Trabalhamos a divulgação do 'Aqui Agora' da mesma forma que divulgamos as outras atrações da programação de 2008. Acreditamos que os anunciantes se interessarão conforme o desempenho do programa", aposta Casciato. Pelas expectativas do SBT, essa procura do mercado publicitário não deve tardar. "Mobilizamos uma grande equipe e o programa está em muito boas mãos. Tanto os espectadores como as marcas sentirão isso", afirma o executivo.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre

Petrobras admite comprar Esso

A empresa emitiu comunicado afirmando que estuda adquirir os ativos de distribuição da marca norte-americana

Diante de rumores que circulam no mercado desde o ano passado, a Petrobras admitiu pela primeira vez, ontem, que tem interesse em adquirir a rede de distribuição da marca Esso. A petrobras atualmente trabalha com um grupo de agências formado pela F/Nazca Saatchi & Saatchi, Heads, Master e Quê. A Esso é atendida pela DM9DDB e McCann Erickson. A estatal divulgou o seguinte comunicado:

"Rio de Janeiro, 03 de março de 2008 – PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS, [Bovespa: PETR3/PETR4, NYSE: PBR/PBRA, Latibex: XPBR/XPBRA, BCBA: APBR/APBRA], uma companhia brasileira de energia com atuação internacional, comunica que, em consonância com seu planejamento estratégico, sempre analisa oportunidades de negócio que agreguem valor às suas atividades.

Assim, com relação às matérias jornalísticas publicadas recentemente acerca do assunto em referência, informa que estuda prosseguir no processo competitivo de aquisição dos ativos de distribuição da Esso no Brasil.

A Petrobras manterá seus acionistas e o mercado em geral informados sobre o assunto.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre

Fernando Taralli assume área de estratégia digital da Y&R

Profissional substitui Elisa Calvo que acaba de deixar a agência

A diretora de estratégia digital da Y&R, Elisa Calvo, anuncia o seu desligamento da agência. No lugar da profissional assume Fenando Taralli, vice-presidente da Wunderman. O remanejamento faz parte de um projeto de expansão da área de estratégia digital que se transformará em uma empresa ligada diretamente à Y&R. Com a mudança na estrutura, Elisa optou por não ficar na agência. Ela ainda não definiu seu novo destino no mercado. Elisa estava na Y&R há noves meses e foi a responsável pela implantação do departamento na agência.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre

Internet representou 2,8% de participação no bolo publicitário em 2007

IAB prevê crescimento de 3,5% este ano e investimento superior a R$ 700 milhões

O IAB Brasil divulgou nesta terça-feira (4) pesquisa em que revela dados sobre a internet brasileira. Segundo a entidade, esta foi a mídia que mais cresceu em 2007 com participação de 2,8% no bolo publicitário. Isso representa um aumento de quase 50% dos investimentos neste setor, ou seja, R$ 527 milhões. Para este ano, o IAB Brasil prevê um aumento de 3,5% em share com investimentos superiores a R$ 700 milhões. Segundo dados da pesquisa, os anunciantes que mais investem neste tipo de mídia são: varejo, financeiro e automotivo.

Outro dado registrado foi em relação à audiência da internet no País: 40 milhões de pessoas, sendo que 35% deste total estão na classe C. Este dado comprova o aumento significativo nas vendas de computadores. De acordo com IBC Brasil, foram comercializados aproximadamente 10,7 milhões de unidade no ano passado.

Sobre os acessos, o Ibope/NetRatingf registrou em dezembro de 2007 um número de 21,3 milhões de usuários. Outro setor que cresceu no ano passado foi o serviço de banda larga, que em dezembro teve audiência ativa de 79%. Até o final de 2008, o número de pessoas que acessa a internet por meio de banda larga deve chegar a 82%.

Claudia Pereira

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre

Neuromarketing: entenda a ciência que estuda a mente do consumidor

Por Guilherme Neto
pauta@mundodomarketing.com.br

Entender o comportamento do consumidor é a grande meta de qualquer plano de Marketing de uma empresa. Não faltam seminários, livros, reportagens, artigos e documentários que fazem sua parte ao tentar decifrar essa imprevisível e complexa troca que acontece entre quem compra e quem vende um produto. A novidade dos últimos anos é que até mesmo a ciência está estudando isso. O Neuromarketing ainda está dando seus primeiros passos, porém, diversas corporações preferem não perder tempo e já começam a realizar estudos nesta área.

O Neuromarketing surgiu no final da década de 1990 através de estudos acadêmicos de um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos. Um deles, Gerald Zaltman, médico e pesquisador da universidade norte-americana de Harvard, teve a idéia de usar aparelhos de ressonância magnética para fins de Marketing, e não estudos médicos.

O termo “Neuromarketing”, no entanto, só viria a ser conhecido alguns anos atrás, cunhado por Ale Smidts, um professor de Marketing na Erasmus University em Roterdã, Holanda. E foi no início desse século que esta “ciência” passou a ganhar maior atenção, de tal forma que a próxima década pode marcar a consolidação dessa ferramenta.

Fortalecimento do Neuromarketing
Isso ficou ainda mais forte com a divulgação de uma pesquisa científica no jornal acadêmico Neuron, da Baylor College of Medicine, em Houston, Texas. O estudo consistia na experimentação dos refrigerantes Pepsi e Coca-Cola. Em um dos casos, os experimentadores não sabiam qual era a marca a bebida que tomaram.

Quando perguntados qual dos dois refrigerantes era melhor, metade respondeu Pepsi. Nesse caso, a ressonância detectou um estímulo na área do cérebro relacionada a recompensas. Já quando elas tinham conhecimento sobre a marca, esse número caiu para 25%, e áreas relativas ao poder cognitivo e à memória agora estavam sendo usadas. Isso indica que os consumidores estavam pensando na marca, em suas lembranças e impressões sobre ela. O resultado leva a crer que a preferência estava relacionada com a identificação da marca e não com o sabor.

Com tal precisão, o Neuromarketing é possível monitorar as emoções vividas durante as experiências de consumo. Essa ciência estuda neurologicamente o estado cerebral de uma pessoa quando expostos a mensagens relacionadas com experiências de consumo, tornando possível a identificação das zonas do cérebro estimuladas. Os aparelhos de ressonância magnética fazem esse trabalho, conseguindo traçar as atividades cerebrais, a formação de sinapses e reações.

Vantagens e limitações
Entre as vantagens, está a possibilidade de descobrir que sentimento uma campanha de Marketing desperta nas pessoas. Isso permite que uma empresa saiba elaborar melhor suas ações, de forma que instigue nas pessoas o que ela deseja. Além disso, é uma fonte de pesquisa mais confiável, uma vez que as respostas dadas a consultores em questionários podem muitas vezes não ser sinceras, apenas refletir uma experiência recente ou influenciada pela resposta de outros (como acontece em sessões de grupo).

Apesar de mais confiáveis que as estatísticas tradicionais, não se pode dizer ainda que os resultados obtidos por meio do Neuromarketing são 100% verdadeiras. Afinal, descrever os sentimentos através de impulsos elétricos ou fluxo sanguíneo é afirmar que o ser humano possui resposta pronta a certos estímulos, equivalendo-o a um simples robô produzido em série. “Isso significa que teremos de admitir os limites do Neuromarketing, uma vez que esta técnica se centra, tantas vezes exclusivamente, no exercício resultante, assombrando erradamente modelos de representação da existência humana”, comenta Paulo Vieira de Castro, Diretor do Centro de Estudos Aplicados em Marketing do Instituto Superior de Administração e Gestão do Porto, em Portugal.

Emoções pessoais e sócio-culturais também entram em jogo, o que explica ainda mais a falta de exatidão. Entre outras limitações está a impossibilidade de prever as mudanças de comportamento ou mesmo de estabelecer um padrão perfeito para determinadas ações de Marketing, uma vez que uma série de fatores imprevisíveis influencia o resultado final.

O complexo comportamento do consumidor
Pensando por esse lado, pode-se afirmar que o Neuromarketing vem não para desvendar, mas sim atestar a complexidade da relação entre a empresa e o consumidor. Esta nova ferramenta atenta para a necessidade de uma abordagem mais íntima com o cliente, tratando-o como um verdadeiro fã da marca ou produto. Afinal, o consumidor não apenas avalia a utilidade de um produto ou a confiabilidade que uma marca o empresta. Há também uma série de fatores emocionais que podem influenciar o sucesso ou fracasso de um lançamento, desde o patriotismo até a simples aversão ao nome.

Essa limitação é melhor explicada por Paulo Vieira de Castro através de uma simples metáfora sobre um rio violento, onde são suas margens que o comprimem, explicando a sua violência. Segundo o especialista, o Neuromarketing falha ao ignorar as margens das relações humanas e desvaloriza o entendimento integral do ser humano. Isso explica porque ações como Marketing Social e Ecológico podem refletir em boas vendas. “Devemos refletir a propósito da idéia de Ray Jackendorff (co-diretor do Centro de Estudos Cognitivos na Tufts University), segundo a qual o essencial da nossa inteligência não está associado inteiramente à consciência. Penso que estamos muito longe da verdadeira consciência, isto no que ao consumo diz respeito”, conta Vieira de Castro, em entrevista ao Mundo do Marketing.

O Neuromarketing vale, portanto, como indicativo, e não prova, de um sucesso. Suas pesquisas podem avaliar as melhores cores a serem aplicadas em produtos e embalagens, examinar que reações um consumidor manifesta enquanto consume um produto, observar o subjetivismo na sua relação com a marca e produto, entre outros exemplos. Basicamente, ele testa se uma ação realmente desperta o sentimento desejado nas pessoas pela empresa e se ele influencia na sua decisão de compra. Ou seja, sua utilidade está em observar como o cérebro funciona e alinhar ações de Marketing ao funcionamento desejado, por mais que seja impossível controlá-lo, uma vez que estamos falando de pessoas.

Essa ciência também pode ser uma boa aliada na hora de enfrentar as artimanhas da concorrência. Uma empresa pode descobrir as falhas de comunicação de uma ação dos concorrentes e criar contra-campanhas em cima disso, de forma a evidenciar melhor esses “buracos” e contrapor com as vantagens do seu produto. “Se a sua mensagem não for passada corretamente, a campanha da sua empresa acabará servindo apenas à concorrência”, alerta Alex Born, autor do livro “Neuromarketing – O genoma do Marketing, o genoma das vendas”.

Neuromarketing é ético?
 O Neuromarketing também abriu uma nova polêmica: as ações de Marketing manipulam o consumidor? Alex Born (foto) acredita que, como toda ferramenta, esta pode ser usada com boas ou más motivações. “O Neuromarketing pode tornar o Marketing mais honesto ou talvez, mais perigoso, se utilizado sem escrúpulos”, conta. Há correntes que temem que empresas transformem os consumidores em simples robôs de compra. “Não acredito nisso. O Neuromarketing mapeia o processo mental em torno da excitação cerebral que poderá levar o cliente à decisão, mas não o pode obrigar a consumir”, conta Born.

As diversas variáveis que envolvem o mercado de consumo podem não possibilitar isso, mas a tática das mensagens subliminares, por exemplo, já se provou eficiente e, para muitos, antiética. Um consumidor, no entanto, pode não ficar feliz com a escolha, momentos depois, e se sentir lesado. “Há que se tomar cuidado com a força dessas ferramentas e os resultados que podem ser obtidos por elas”, alerta Born em entrevista ao Mundo do Marketing.

Grandes empresas e agências já anunciaram pesquisas de Neuromarketing, como Nielsen, Proper & Gamble, GE, Coca-Cola, McDonald’s e K-Mart. “Uma certa mega corporação já investiu mais de 22 milhões de dólares em pesquisas nos últimos três ou quatro anos”, relata Alex Born. “Sabe-se que o Neuromarketing é uma ferramenta com diversas potencialidades, contudo exige orçamentos demasiado generosos, isto para resultados que não são, ao contrário do que se imaginava há alguns anos atrás, a solução para todos os problemas do Marketing”, completa Paulo Vieira de Castro.

Ainda não é possível antever o impacto que o Neuromarketing causará no mercado de consumo para os próximos anos. Espera-se que o setor se consolide na próxima década. Porém, com certeza será um assunto a ser debatido fortemente a partir de agora, além de estar em processo de evolução. “Hoje, temos máquinas de ressonância magnética mostrando as áreas do cérebro em três dimensões. E estudos estão se aprofundando em estados mentais mais complexos, como o stress. Depois da era do conhecimento, vamos entrar na era da excelência humana”, adianta Alex.

Mundo do Marketing : Publicado em 4/3/2008

Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 3º semestre