sexta-feira, 5 de outubro de 2007

LG lança concorrentes do iPhone

O Voyager e outros três modelos touchscreen da fabricante sul-coreana serão lançados em novembro em parceria com a Verizon; enquanto isso, hackers conseguem reverter parcialmente o upgrade do aparelho rival da Apple

Cibele Santos

A LG Electronics Inc. e a Verizon Wireless anunciaram para meados de novembro o lançamento de uma linha de celulares nos Estados Unidos que, segundo os especialistas que testaram os aparelhos, no geral apresentam design e recursos semelhantes aos do iPhone (fabricado pela Apple Inc. e operado pela AT&T Inc).

O modelo mais comentado é o Voyager, com uma grande tela touchscreen que abre lateralmente para revelar uma segunda tela e um teclado completo de botões. São duas vantagens sobre o iPhone, que tem apenas uma tela e um teclado touchscreen virtual, sem botões (os usuários reclamam que isso dificulta a operação). Outros diferenciais positivos, dizem os analistas, é o fato de o Voyager operar na rede da Verizon, bem mais rápida do que a da rival AT&T (as duas são respectivamente a nº 2 e a nº 1 do setor wireless dos EUA), e também o preço - segundo a Verizon, inferior aos US$ 399 do iPhone (o site gizmodo.com avalia entre US$ 250 e US$ 300).

Os recursos do Voyager também incluem navegador de internet, câmera de dois megapixels e headphone Bluetooth. Os usuários podem armazenar até 8G na memória SD, a mesma capacidade do iPhone e do tocador de música iPod Nano. Outros detalhes técnicos e uma galeria de fotos podem ser conferidos aqui.

Hackers
Apesar da nova concorrência, a Apple conseguiu uma vitória (embora de duração incerta) sobre os hackers que haviam conseguido furar o bloqueio da AT&T, operadora exclusiva do iPhone (ver aqui): na semana passada, lançou um upgrade do firmware do celular que simplesmente inutilizou os aparelhos pirateados.

Os hackers imediatamente descobriram como reverter o upgrade e publicaram as instruções já nesta segunda-feira no site "especializado" iPhone Dev Wiki, diz a revista PC World. Realmente, os usuários agora conseguem anular a atualização e usar algumas funções do aparelho, como iPod e Wi-Fi. Mas continuam sem poder fazer ou receber chamadas telefônicas - ao menos por enquanto.


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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre.

O segredo é conhecer a vida das pessoas

Ruy Barata Neto

Institute of Practinioners in Advertising (IPA) avança em pesquisas ao buscar públicos segmentados e seus hábitos de consumo de mídia

No dia 2 de dezembro o Brasil colocará em operação o seu modelo de TV digital e o que não faltam são dúvidas de como serão elaboradas estratégias de comunicação dentro do ambiente de multiprogramação que se consolidará em breve. Mas a experiência do Instituto dos Profissionais de Propaganda (IPA, na sigla em inglês), com o projeto Touchpoints ('pontos de contato', em livre tradução) demonstra que as campanhas mais eficazes serão aquelas pautadas em estudos que revelam o conhecimento da vida das pessoas, dos seus anseios e das suas preferências.

O diretor técnico do IPA, Ivor Hussein, que viveu a experiência de ter acompanhado o processo de expansão da mídia com a TV digital inglesa, afirma que as pessoas, quando possuem muitas opções de programação em multicanais, tornam-se cada vez mais especializadas em um tipo de assunto que mais lhe agrada e seguem para se reunir em grupos de interesse que exploram diferentes plataformas de comunicação do sobre o assunto. "A multiplicidade de mídias trouxe fragmentação de público, mas é muito mais uma questão de especialização", afirma Hussein.

A
análise de Hussein, sobre a questão da TV digital, na sessão de perguntas da palestra que encerrou a programação da 17º edição do MaxiMídia, está integrada ao tipo de trabalho que o IPA realiza na Inglaterra: o levantamento de dados centrado no consumidor e em todos os canais de mídia que ele consome. Segundo o profissional, é apenas identificando como funciona o estilo de vida de determinados grupos e quando eles estão receptivos a receber informação que o retorno de um investimento na comunicação é muito maior. "Entender o contexto em que a mídia é consumida é crucial para que se consiga obter o envolvimento do consumidor com a comunicação", diz Hussein.

B
asicamente o projeto do IPA, que está em sua segunda fase de realização - a primeira começou em 2003 e foi publicada em 2005 - consiste em questionários sobre as atividades de uma pessoa durante os sete dias da semana e que engloba a sua relação com a mídia. O diferencial é que os dados apurados são cruzados com uma série de outros estudos disponíveis no mercado e assim se chega a gráficos bastante específicos do comportamento de grupos de pessoas, como por exemplo, das que costumam se reunir com a família ou as gostam de sair para farra no sábado.

O custo do trabalho de pesquisa realizado pelo IPA é naturalmente caro. Porém é financiado a partir da união de agências de mídia - na Inglaterra atuação das empresas é independente das agências de publicidade - com os veículos de comunicação. "A iniciativa do IPA é muito interessante pelo fato da indústria da comunicação se reunir em torno de uma causa: a de entender as mudanças que o setor passa", afirma Flavio Ferrari, prtesidente executivo do Ibope Mídia América Latina. Segundo ele, é necessário que o Brasil comece a pensar em um projeto coletivo de levantamento de dados de maneira mais profunda. Porém quando questionado sobre quem poderia entrar neste tipo de trabalho, titubeou: "Os veículos no Brasil tendem a patrocinar iniciativas que de certa maneira os favorece, porém eles têm obrigação de fazer pesquisas como essas", afirma.

A diretora de marketing e comercial da Editora Globo, Yara Grottera, colocou que há um momento mágico de mudanças em toda a estrutura de comunicação, porém o tempo dessa mudança é que é o problema. "Tudo muda muito rápido atualmente e a nossa inteligência de comunicação ainda não acompanha isso", alega Yara.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre.

Moda que se comunica

Fabricantes de celulares apostam no mercado de luxo em parceria com grifes internacionais

Roberta Ristori

O consumo de luxo no Brasil começou a se expandir na década de 90, momento de abertura do mercado. O segmento tem um faturamento anual de US$ 3,9 bilhões e atinge 2,5% da população, concentrada, sobretudo, na região sudeste, conforme pesquisa realizada pela MCF Consultoria.

Marcas internacionais como Mont Blanc, Tiffany e Louis Vuitton, encontram amplo espaço para suas mercadorias em território nacional. Um estudo realizado pela GFK Indicator e pela MCF Consultoria aponta que esse mercado deve crescer 6% em 2007, representando um giro de US$ 4,1 bilhões no País.

Nesse segmento, moda e tecnologia estão em evidência e apresentam crescente integração. Fabricantes de celulares, por exemplo, tem cada vez mais associado suas criações aos nomes de grandes estilistas.

Em julho, um acordo entre a LG e a grife italiana Prada resultou no modelo KE850. Desenvolvido para concorrer com o iPhone da Apple, o telefone tem preço em torno de R$ 2 mil. Outros nomes da moda internacional já engordaram as vendas de empresas como Nokia, que desenvolveu um modelo com a Diesel; Samsung, com a Versus (da Versace); e Motorola, com a Dolce&Gabbana. A próxima novidade será fruto de uma parceria entre Samsung e Armani, que deve chegar às lojas em 2008, com o conceito "Armani-Samsung luxury mobile phone".

No sentido inverso, a grife Levi's invadiu o segmento de tecnologia com o jeans RedWire DLX, especialmente desenhado para acomodar iPods. Também deve começar a ser vendido em breve o celular The Original, fabricado pela Moldelabs e equipado com uma corrente para que possa ser preso à roupa.

A Philips também lançou a coleção Active Crystals em parceria com a Swarovski. Os designers das duas marcas se uniram para criar uma linha composta por pen drives e headphones confeccionados em cristal transparente e metal prateado que podem ser utilizados como bijouterias. Desembarcaram no Brasil, quatro modelos de pendrives e outros quatro de headphones, com preços que variam entre R$ 472 e R$ 999.

Exclusividade
Além dos aparelhos que já vêm com personalidade "de fábrica", existem modelos customizados por empresas especializadas, como a A&D Design, das sócias Déborah Badejo e Aninha Matone. O objetivo da dupla é viabilizar idéias de moda para produtos de tecnologia.

"Lançamos quatro coleções de celulares por ano, uma para cada estação, assim como acontece no universo da moda", explica Déborah. A empresa decora os aparelhos com cristais Swarovski para grandes revendedoras de celulares, como MCS Ponto Tim, Commcenter, Yellowcom e Central Mix.

As sócias apostaram ainda na criação da grife Lots para seduzir o público feminino com outros mimos. Pingentes para telefones e cristais auto-adesivos para enfeitar notebooks são alguns dos itens vendidos em endereços selecionados, como a loja paulistana Doc Dog.

"As pessoas, em geral, têm grande necessidade de se diferenciar, de possuir algo que fale mais sobre o seu perfil, alimentando um mercado que está em ascensão", ressalta Déborah. A A&D planeja expandir seu negócio em 2008 com exportações para os Estados Unidos.

Giuseppe Piccoli, diretor da MCS Ponto Tim, conta que a rede fez uma pesquisa em 2006 para verificar se havia demanda por esse tipo de produto em suas lojas. "Os resultados mostraram que as mulheres gostariam de personalizar seus celulares tanto por exclusividade como por status", enfatiza. Os aparelhos com cristais custam em média 30% a mais que os modelos simples e suas vendas já representam 9% do total. Piccoli acredita que devem atingir os 12% no próximo ano.

Design aliado à tecnologia
Visando um público voltado à tecnologia, que busca inovação e deseja de seus aparelhos mais do que apenas os recursos de voz, a Nokia criou a Nokia Nseries. "Nosso target é formado por pessoas preocupadas em ter o melhor e o mais novo. Nossos consumidores estão voltados à conectividade", destaca Gil Bastos, gerente de marketing da marca. As vendas dos aparelhos multimídia cresceram 42% no segundo trimestre de 2007 em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo Bastos, mais do que uma marca de luxo, a Nokia Nseries é uma marca premiun, pois agrega ao design benefícios que possibilitam melhor navegação na Internet. A última novidade a chegar ao mercado foi o N95.

Equipado com máquina fotográfica de 5 megapixels e tela que se adapta à posição horizontal para melhor visualização de páginas da web, custa em torno de R$ 2,3 mil.

Já a unidade de luxo da empresa finlandesa, Vertu - que ainda não aportou no Brasil - fabrica aparelhos que guardam alguma similaridade com a ostentação dos palácios dos magnatas árabes do petróleo: ouro e pedras preciosas em abundância.

Recentemente, a marca colocou no mercado o modelo Ascent Ferrari, em comemoração ao 60º aniversário da montadora italiana de automóveis de luxo. Ao preço de US$ 7,5 mil, corpo feito de aço, detalhes em couro em preto e vermelho e o logo da Ferrari, o celular apresenta tecnologia idêntica à de outros mais acessíveis.

Uma das estrelas da empresa, em parceria com a grife francesa de jóias Boucheron, é o Signature Cobra. O telefone, adornado por uma cobra de ouro cravejada de diamantes, duas esmeraldas e 439 rubis, é vendido por US$ 310 mil - luxo digno de qualquer sheik árabe.

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quinta-feira, 4 de outubro de 2007

SLOGGI LANÇA SITE DE RELACIONAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE MARKETING

Aguinaldo Viriato

A Sloggi, marca jovem da Triumph International, aposta na tendência web 2.0 - a segunda geração da internet, quando é o próprio usuário quem gera conteúdo - e lança site próprio de relacionamento: www.sloggi.com.br. Nesse espaço será possível fazer contatos e adicionar amigos de qualquer lugar do mundo. Como ferramenta para divulgar o site, que tem o sugestivo nome “Show me your Sloggi” (Mostre-me sua Sloggi), foi criado concurso mundial para eleger o casal de modelos que serão as estrelas da próxima campanha publicitária da marca. A iniciativa visa estimular a adesão ao site, que continuará no ar mesmo após o término do concurso. Essa é a maior ação de marketing da história da marca.


Para a direção da Sloggi mundial, o Brasil é um dos grandes favoritos no concurso, já que a beleza da mulher brasileira é famosa no mundo inteiro. No Brasil, o concurso será aberto apenas para mulheres, uma vez que a Sloggi não comercializa produtos masculinos no país. Na etapa nacional, prevista para outubro, serão selecionadas vinte candidatas. Além de ganhar viagem para Munique, Alemanha, para participar da final do concurso, a vencedora da etapa brasileira fará ensaio fotográfico com J.R. Duran e será a garota Sloggi da próxima campanha da marca no Brasil.

As inscrições, gratuitas, deverão ser feitas no próprio site. Além do cadastro, as candidatas devem postar fotos de rosto e de corpo. Para incentivar a adesão, serão realizadas ações promocionais em Campos do Jordão. Equipe de promotores cuidará do cadastramento e um fotógrafo ficará à disposição para a produção das fotos a ser enviadas para o concurso. Além disso, uma van-vitrine circulará por Campos do Jordão e pelo Rio de Janeiro, com modelos vestindo Sloggi. A campanha prevê inserções na mídia e ações em PDV.

Além do Brasil, participam do concurso Áustria, Alemanha, Bélgica, Holanda, França, Espanha, Itália, Grécia, Reino Unido, Dinamarca, Finlândia, Suécia, Noruega, Israel, Polônia, Hungria, Croácia, Eslovênia, Romênia, Bulgária, Rússia, Estônia, Letônia, Lituânia, Austrália, Japão, Singapura e Tailândia. A escolha será feita por meio de votação, e a vencedora, além de estrelar a campanha da Sloggi, ganhará prêmio de 10 mil euros e contrato de um ano com a marca.

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MARKETING PROMOCIONAL NORDESTINO EM ALTA

Klever Schneider

Pernambuco sempre mostrou que tem grandes líderes no mercado publicitário e não podia ser diferente. Re-centemente, mais uma conquista. O diretor de Operações da Ampla Comunicação, Aguinaldo Viriato, conquistou o Prêmio Colunistas Norte-Nordeste, com o título de Empresário do Ano no setor de Marketing Promocional. Mas o que levou a esta conquista? A Revista Pronews explica. Ele é atualmente o presidente da Associação de Marketing Promocional (Ampro) no Nordeste. Até o ano passado não existia uma representação regional. "Ao criar o Capítulo Nordeste, fui eleito seu primeiro presidente, com o apoio de um grupo de agências da região representando cinco estados nordestinos", explica Aguinaldo.

Com sede em São Paulo, a entidade nacional reúne as empresas, profissionais e agências especializadas em Marketing Promocional e atua há 16 anos no mercado brasileiro. "Ela está para o nosso negócio, assim como a Abap representa o mercado publicitário", completa. Frente à Instituição, Aguinaldo tem trabalhado para fortalecer o processo de inserção nacional e contribuir para maior profissionali-zação do setor. "Aí se incluem temas como discussão de tabelas de preços, código de ética da atividade, política para participação em concorrências, troca de know how e experiências", complementa.

Segundo ele, o Nordeste, cada vez mais, desperta o interesse das grandes empresas, tanto pelas possibilidades de eventos, festas populares, praias, sobretudo pelo potencial de mercado para produtos e marcas com o perfil adequado ao consumidor nordestino. "São muitas as empresas que têm investido nisto e criado opções de produtos e serviços focados no target regional", comemora. Viriato ainda acres-centa, "o trabalho que iniciamos é o de reunir e integrar forne-cedores, agências, profissionais e empresas diversas que atuam num diversificado ambiente de trabalho na área de eventos, merchandising, captação de patrocínios, marketing esportivo e cultural, incentivos e promoções dentro e fora do ponto-de-venda".

Vale registrar que este bolo do Marketing Promocional já significa atualmente mais de 50% do investimento realizado pelas empresas em marketing e comunicação. Antes, estas verbas eram destinadas quase que exclusivamente à publicidade. E este é um fenômeno mundial. "Há quatro anos decidimos criar nova empresa, uma agência especializada em marketing promocional, para justamente compreender a tendência do mercado e sentir a importância de ofe-recer aos nossos clientes maior especialização e diversificação no atendimento de suas necessidades de Comunicação. Por isto criamos a AmplaPonto, com uma estrutura própria e in-dependente e que rapidamente conquistou posição de liderança no mercado regional", explica.

Fora isso, a AmplaPonto foi eleita a Agência do Ano do Norte-Nordeste em 2006 e conquistou vários prêmios regionais, inclusive o Ampro Globes Awards, premiação nacional inédita da nossa região. Com criatividade, planejamento e inovação, a Ampla e a AmplaPonto foram - as únicas agências a participarem da Missão Empresarial que esteve na China em junho deste ano, organizada pela Fecomércio.


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Eduardo Fischer fará palestra no Sinos 2007

Publicitário falará sobre "Nova Era da Comunicação". Inscrições terminam dia 12

O publicitário Eduardo Fischer, chairman do Grupo Totalcom, será um dos palestrantes no Festival Internacional de Publicidade e Comunicação em Língua Portuguesa, o Sinos 2007. O evento, que ocorre entre 24 e 26 de outubro, em Lisboa (Portugal), mostra o há de melhor na comunicação comercial em língua portuguesa e premia profissionais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal. A palestra de Fischer será no dia 25 e traz o tema "Nova Era da Comunicação". As inscrições para o festival, que premia trabalhos nas categorias Mass Media, Design de Comunicação, Cyber e Marketing Direto, vão até 12 de outubro e podem ser feitas pelo site www.sinospt.com.


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Visão do futuro através do design

Fábio Suzuki

Diretor da Philips mostra os trabalhos da companhia para se alinhar às inovações do mercado

Desvendar as formas dos produtos e serviços que serão utilizados daqui a 20 anos. Esse é o modelo de trabalho da Philips para estar sempre atualizada com as inovações constantes do mercado atual. Para isso, a multinacional holandesa iniciou há 12 anos o projeto 'Vision of the Future' para verificar as tendências de consumo nos próximos anos através dos hábitos das pessoas de hoje. O assunto foi abordado por Marco Bevolo, diretor de design da companhia, em sua apresentação denominada 'Relacionamentos com o design: novos focos de atenção'.

O primeiro passo da empresa foi entender o design através de disciplinas da área de humanas (sociologia, filosofia, antropologia, etc), método que possibilitou uma análise fundamentada e mais abrangente do segmento. Desde então, a Philips tem realizado estudos em diversas partes do mundo para compreender o comportamento das pessoas, além de colher a opinião de profissionais de peso em comunicação visual, cujos resultados norteiam o desenvolvimento de seus produtos. "Adotamos uma posição muito forte na área de previsão para saber o rumo tomado pelo mercado", analisa Bevolo.

Uma das iniciativas da companhia foi criar, em janeiro deste ano, um espaço no Second Life cuja finalidade é examinar os valores das pessoas nos próximos anos através de conversas entre os avatares. No último ano, a Philips realizou também o estudo 'city.people.light' em que entrevistou 15 renomados arquitetos e urbanistas e desenvolveu o modelo de uma cidade em 2017. Richard Rogers, um dos participantes, citou que Curitiba é atualmente o município mais próximo dessa tendência com várias qualidades a ser exemplo para o resto do mundo. "O papel desempenhada pelas mídias urbanas é muito importante, inclusive para as características arquitetônicas do local", comenta o diretor da Philips, ao citar as medidas da lei Cidade Limpa, em São Paulo.

Além dos projetos e estudos, a multinacional holandesa preza também pela comunicação com gigantes do mercado como Microsoft, Ford, Procter & Gamble e Nike com intuito de agregar tendências em diversos setores. "A raiz da nossa criatividade no futuro vem da capacidade de integrar diversas disciplinas", explica o diretor. Como exemplo dos trabalhos realizados pela Philips para antever o futuro, Bevolo mostrou uma imagem de um possível quarto em 2020, cuja cama acopla diversas tecnologias e o teto é uma tela gigante onde é possível ver filmes e jogar videogame. "Qualquer objeto pode se tornar ativo dependendo do seu design", define.


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Anvisa defende maior controle da publicidade

Radiodifusores e profissionais do mercado pedem a manutenção da liberdade de expressão e afirmam que a propaganda também pode ser educativa

Alexandra Bicca, de Brasília

Representantes da radiodifusão, da área de publicidade e propaganda e deputados discutiram nesta quarta-feira, 3, durante audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara as proposta de regulamentação da publicidade. O debate surge diante dos projetos e críticas apresentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a publicidade de alimentos, bebidas e medicamentos. Para o diretor da agência, Dirceu Raposo de Melo, as peças publicitárias não informam; elas atraem as pessoas e focam a vulnerabilidade do público. Dirceu defende a imposição de limites para esses conteúdo e acredita que isso é, sim, competência da Anvisa."Um estudo indica que, somente no caso da publicidade infantil, podemos ver que até 2010 80% das compras serão determinadas pelas próprias crianças", disse.

Por outro lado, o presidente do Conselho Nacional de Auto-Regulação Publicitária (Conar), Gilberto Leifert, alega que não cabe à Anvisa legislar sobre o tema, pois isso é papel do Congresso Nacional, que tem competência para isso. Segundo ele, a Constituição é clara ao estabelecer isso no Art. 20. Ele disse ainda que o Conar já existe para fazer a regulação desses conteúdos."Nossa posição é de defesa da liberdade de divulgação dos produtos", afirmou Leifert.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra), Frederico Nogueira, reafirmou que a Constituição determina que a normatização da propaganda comercial seja feita por lei. Nogueira avalia que somente a partir desse princípio é que a população/consumidor continuará com condições de se defender de qualquer prática abusiva. Ele defendeu a liberdade de expressão. "A Abra defende a educação e a informação através da publicidade e nunca a proibição", destacou Nogueira.

Para o representante Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap), Stalimir Vieira, essa discussão é um grande equívoco; afinal a área de publicidade de propaganda já sofre as restrições do Conar. "Podemos discutir tudo o que faz bem e o que faz mal; o que todos concordam é que a liberdade faz bem", afirmou.

Participaram também Flávio Cavalcante Júnior, diretor-executivo da Associação Brasileira de Radio e Televisão (Abert), Rodrigo Correia da Silva, presidente do comitê de saúde da Amcham-SP.

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quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Novo vice-presidente na Fischer America

Dado Lancellotti assume área de operações da agência

A Fischer America nunciou no começo da tarde desta terça-feira, 02, seu novo vice-presidente de operações. É Dado Lancellotti, que deixa a diretoria da Traffic Marketing Esportivo e atuará ao lado de outros três vice-presidentes da agência: Cláudio Venancio (Mídia), Flávio Casarotti (Criação) e Isabelle Perelmuter (Planejamento).

Segundo Antonio Fadiga, presidente executivo da companhia, "o Dado tem uma experiência profissional muito interessante, com passagens por agência, cliente, empresa de marketing esportivo, consultoria e internet. É um profissional com experiência em Comunicação e não apenas em Propaganda, com perfil dinâmico, que combina muito com a gente. Tenho certeza de que dará grande contribuição aos clientes da Fischer".

Dado tem passagens pela Lowe Loducca, consultoria de marcas Jaime Troiano, foi sócio da consultoria Digital Strategy e presidente executivo do Portal Vírgula, do Grupo Jovem Pan. Ainda foi Young Creatives em 1998 e jurado da categoria Titanium da edição Brasil do Young Creatives 2007.

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Começa campanha da TV digital

Veiculação tem início nesta quarta-feira, em rede nacional; campanha foi desenvolvida pelas redes e fabricantes e criada pela CGCom

Sérgio Damasceno

A primeira campanha da TV digital brasileira começa a ser veiculada nesta quarta-feira, 3, em rede nacional. A TV digital entra em operação no dia 02 de dezembro na capital paulista. A campanha foi desenvolvida pela agência interna da Central Globo de Comunicação (CGC) e constará de quatro filmes de 30 segundos, de veiculação nacional na TV - "Teaser", "Lançamento Brasil", "Qualidade/Demonstração", "Portabilidade/Interatividade" - e um filme de 60 segundos, "Lançamento Ponto-de-Venda", que circulará somente em São Paulo, capital.

Segundo o diretor de propaganda da CGC, José Land, o Fórum SBTVD, que coordenou a comunicação unificada da TV digital entre as redes e fabricantes, ainda discute a campanha para as mídias impressa, rádio e internet. Land não revela o valor investido na campanha.

A campanha da TV digital foi desenvolvida conjuntamente pelas redes de TV aberta de São Paulo - Cultura, SBT, Globo, Record, Rede TV e Band -, pelos fabricantes de aparelhos de TV - LG, Panasonic, Philips, Samsung, Semp Toshiba, Sony e Tectoy - e pela entidade que reúne a indústria eletroeletrônica, a Eletros. As redes deverão veicular a campanha três vezes ao dia - manhã, tarde e noite -, num total de 200 veiculações para cada filme. Land, da CGC, afirmou que os filmes serão repassados para a MTV, Gazeta, Play TV e Record News, que poderão veicular os comerciais em qualquer horário do dia.

Produção
A primeira campanha, "Teaser", informará ao telespectador sobre o nascimento de uma nova era, a TV digital. A criação é de Eduardo Castro, André Regnier e Bruno di Célio, com direção de Marcos Pedrosa. O diretor dos filmes é Tadeu Jungle e a produtora é a Margarida Flores e Filmes. No primeiro filme, a família Nascimento (referência ao nascimento de uma nova era), que simboliza uma família brasileira média, conversará sobre a TV digital.


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Ibope Mídia apresenta "Novo Homem"

Instituto de Pesquisa mostra pesquisa que traz os hábitos de consumo da população masculina

Pesquisas desenvolvidas sobre hábitos de comportamento e de consumo são o forte do estande do Ibope Mídia. O instituto de pesquisa apresenta a palestra "Novo Homem - Comportamentos e Escolhas", que revela os novos hábitos e peculiaridades de consumo dessa fatia do mercado.

As palestras acontecem dentro do próprio estande do Ibope Mídia, cuja decoração remete ao universo masculino, nessa quarta e quinta-feira, dias 3 e 4, sempre as 15h, 17h e 19h.


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Marcas confiáveis fazem a diferença na internet

Eliane Pereira

Modelo de cobrança por acesso a materiais exclusivos é contestado, ao mesmo tempo em que cresce a demanda dos internautas por interatividade e participação na criação de conteúdos na web

O avanço inexorável da internet entre os brasileiros é reconhecido com um dos principais fenômenos de mídia da última década, mas esse crescimento não tem se refletido na participação do meio no bolo publicitário nacional - a web atrai apenas 3% do total da verba investida em mídia no Brasil, de acordo com o Projeto Inter-Meios. Esse descompasso entre audiência e faturamento publicitário é uma das principais questões a serem vencidas pelos profissionais do meio, na opinião de Fernando Madeira, diretor geral do Terra Brasil.

"Os números da internet têm crescido rapidamente. São 37 milhões de usuários de uma mídia que, dez anos atrás, nem existia. Já se trata de uma mídia de massa, o que falta é crescer em termos de negóocios", analisa Madeira, ao lembrar que até entre os mais pobres a web se faz presente (15% das classes D e E conseguem acessar a rede). Ele participou esta tarde do painel Novos Tempos e Novos Desafios - A Eficácia da Mídia em Mutação.

Para Pedro Parente, da RBS, o caminho para ampliar a geração de receitas na internet não está na cobrança por conteúdo, e sim na ampliação da audiência de forma a atrair anunciantes, como acontece com a mídia tradicional. "O negócio é ter marcas de credibilidade para que, ao apresentar o conteúdo, seja em qual plataforma for, ele tenha credibilidade", afirma Parente.

Conta a favor da internet a crescente demanda , por parte do público, de dispositivos que permitam a interatividade e a geração de conteúdo próprio. Essas duas facetas são um desafio para os profissionais de publicidade, tanto em termos de criação quanto de programação de mídia. Por outro lado, isso abre inúmeras possibilidades. "Um dos grandes anseios do consumidor é poder escolher o que quer ver sem depender de uma grade de programação. Ele quer interagir, mandar perguntas, o que faz deste um grande momento para a produção multimídia no Brasil", diz Madeira.


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