sábado, 25 de agosto de 2007

"Geração 90" investiga relação entre jovens e mídias

Há maior envolvimento com internet, celular, TV e rádio e distância de revistas e jornais

Alexandre Zaghi Lemos


A tecnologia instituiu novas formas dos jovens se relacionarem com o mundo real e o virtual, e, conseqüentemente, criou um novo "gap" entre essa e as gerações anteriores, num cenário comandado pelos mais jovens. Esta é uma das constatações do estudo "Geração 90 - Um novo conflito de gerações", apresentado por Diva Maria de Oliveira, sócia da Recherche, na manhã desta sexta-feira, 24, durante o ENA - Encontro Nacional de Anunciantes, realizado no Royal Palm Plaza, em Campinas, pela ABA - Associação Brasileira de Anunciantes. "Nem sempre a juventude teve a extrema importância que tem hoje", frisou a palestrante.

Em trabalho conjunto, a Recherche e a Almeida Associados investigaram o comportamento dos nascidos no ano de 1990, que hoje têm 16 ou 17 anos. O estudo incluiu a coleta de dados disponíveis no mercado, pesquisas em livros, revistas e blogs e discussões em grupo e via internet (já que boa parte deste target se comunica melhor on-line que pessoalmente).


O contingente de brasileiros de 16 ou 17 anos soma 6,7 milhões de pessoas (3,5% da população), sendo que 22% deles trabalham, 88% estudam e 45% não vivem com os pais. Entre seus traços de personalidade, alguns dos quais potencializados pela presença da tecnologia no dia-a-dia dos jovens, destacam-se o narcisismo, o cultivo de uma imagem positiva de si mesmo, o desejo de autoria coletiva, a importância da vida virtual e a realização de multitarefas (todo ao mesmo tempo). "Eles são pluralistas e tolerantes, mas na prática podem se revelar mais politicamente incorretos que no discurso", salientou Diva, num dos trechos que deixa claro a dificuldade de se entender mais profundamente esta faixa etária, especialmente no tocante a abordagens de marketing.


No que diz respeito ao relacionamento dos jovens com as mídias, o levantamento mostrou que há maior envolvimento com internet, celular, TV e rádio e distância de revistas e jornais. Os percentuais de penetração dos meios de comunicação nesta faixa etária são maiores que a média nacional em internet (50% contra 34%), rádio (90% contra 83%), revistas (52% contra 45%) e TV (99% contra 97%). Já os jornais estão perdendo espaço, pois alcançam penetração de apenas 29% entre os jovens de 16 ou 17 anos, contra 37% da média nacional. "As revista são vistas como muito atraentes, mas poucos compram, pois preferem atividades gratuitas. Já os jornais eles não lêem e não se atraem pelo meio", constatou a pesquisadora.


Quando estão na internet, 34% ouvem rádio e 43% se interessam por conteúdos de humor. "O e-mail virou coisa de velho, os jovens usam mesmo é o MSN", salientou Diva.



Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre.

Futuro é da mídia pessoal e participativa

Para Eduardo Fischer, vivemos a "tirania da transparência": quem mente, morre

Alexandre Zaghi Lemos


Convidados a discutir como deve ser o conteúdo da comunicação das marcas para obter resultados significativos diante da nova realidade de relacionamento das pessoas com as mídias e a publicidade, Eduardo Fischer (presidente do conselho do Grupo Total), Rodrigo Etchenique (presidente da Synapsys) e Alberto Cerqueira Lima (presidente da Copernicus Marketing Consulting) foram os palestrantes da tarde desta sexta-feira, 24, no ENA - Encontro Nacional de Anunciantes, que acontece no Royal Palm Plaza, em Campinas, pela ABA - Associação Brasileira de Anunciantes.

Fischer abordou a influência da audiência fragmentada na eficácia da publicidade. "O consumo de mídia mudou repentinamente. Os nativos digitais têm comportamento diferente como consumidores em relação às gerações anteriores", reconheceu. Ele engrossou o coro dos que acreditam que hoje o maior poder de geração de conteúdo está nas mãos do consumidor. "Caminhamos para um mundo super interativo, com conteúdo criado por todos, gerando um profundo poder de transformação. A mídia de massa divide holofotes com uma mídia pessoal e participativa", salientou.

Segundo seu raciocínio, este novo cenário interfere decisivamente na maneira como as empresas devem falar com seus consumidores. "Cria-se a tirania da transparência. Quem mente, morre. O consumidor não se engana por muito tempo, pois, atualmente, sua força é enorme, para o bem e para o mal", ressaltou Fischer.

Etchenique defendeu que, independente do público ou da plataforma que se use, o diferencial da comunicação está no engajamento que ela é capaz de provocar. "As verbas destinadas à propaganda já não geram os mesmos resultados do passado. Entre outros motivos porque as pessoas hoje querem descobrir produtos, mas não ser descobertos por eles", salientou.

A sugestão de Etchenique é que as marcas trabalhem com os "influenciadores digitais". "O foco deve ser especialmente os uploaders, que colocam tudo o que pensam e sentem na internet. Geralmente eles não gostam de propaganda invasiva, mas gostam de marcas", acredita.

Cerqueira Lima, por sua vez, discutiu os motivos pelos quais há altos índices de fracasso nas estratégias de marketing empreendidas atualmente no mercado brasileiro. "O cenário atual é muito complexo para que as decisões sejam tomadas somente com base na intuição. Além disso, falta tempo para se fazer a coisa certa e, por outro lado, há muito desperdício de tempo com coisas inúteis", provocou, criticando ainda a obsessão por resultados a curto prazo e a ausência de monitoramento das estratégias em curso.

Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Os finalistas do Top de Marketing

A ADVB/BA divulgou a relação dos cases finalistas que concorrem ao Top de Marketing 2007, assim como ao Top dos 20 anos, troféu Nizan Guanaes. Para o Top 2007, foram selecionados três cases da área de produtos e serviços e quatro da categoria institucional. Os sete classificados receberão diploma na solenidade de premiação, a ser realizada em 10 de setembro, mas apenas dois receberão o Top de Marketing, um por categoria. Já o Prêmio Nizan Guanaes será disputado por cinco empresas, cases que o júri escolheu entre os vencedores do Top de Marketing desde 1987. Confira a relação.


FINALISTAS/2007


A Tarde - Produtos e Serviços
Correio da Bahia - Produtos e Serviços
F. Jorge Amado - Produtos e Serviços
Laboratórios Leme - Institucional
OAS - Institucional
Shopping Iguatemi - Institucional
Uranus2 - Institucional


FINALISTAS/20 ANOS


Bompreço
Camaleão
Costa do Sauípe
Shopping Iguatemi
TV Bahia

Institucional
OAS - Institucional
Shopping Iguatemi - Institucional
Uranus2 - Institucional


FINALISTAS/20 ANOS


Bompreço
Camaleão
Costa do Sauípe
Shopping Iguatemi
TV Bahia

Postado por Fernando Araújo
Formando do Curso de Adminstração com Marketing da Faculdade Castro Alves

Congresso analisa implementação da TV Digital no País

SET 2007 Broadcast&Cable contou com a presença do ministro Hélio Costa (Comunicações) em sua abertura nesta quarta-feira, 22

Fábio Suzuki


As iniciativas realizadas por todos os setores envolvidos na inserção da tecnologia digital nas rádios e televisores brasileiros estiveram na pauta do primeiro dia do SET 2007 Broadcast&Cable, que contou com a presença do ministro Hélio Costa (Comunicações) na abertura realizada na manhã desta quarta-feira, 22. Empresários de cada segmento entretido na implementação do serviço expuseram os esforços feitos até o momento e as expectativas para a popularização da tecnologia digital que chega ao País no próximo dia 2 de dezembro.

"Há dois anos o Governo disponibilizou R$ 67 milhões para a aquisição das ferramentas necessárias, e hoje a TV Digital já é uma realidade. Agora temos que nos preparar para compatibilizar com todas as propostas que surgirão em convergências digitais", afirma o ministro. O evento também teve a participação de Alan Fischler, chefe do departamento de Telecomunicações do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), que comentou os detalhes do financiamento de R$ 1 bilhão da instituição para auxiliar a chegada da tecnologia no Brasil.

Nas apresentações de empresários e representantes dos segmentos envolvidos na chegada da TV Digital foi abordada a redução da carga tributária para facilitar sua implementação dentro das empresas produtoras de equipamentos e redes de comunicação, além dos trabalhos realizados pelas emissoras para migrar os aparelhos analógicos para os digitais. "Aumentar a produção de televisores é parte do desenvolvimento do País, pois gera empregos, renda e outros benefícios que sustentam o seu crescimento", aponta Benjamim Sicsu, vice-presidente de novos negócios da Samsung.


Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2° semestre.



terça-feira, 21 de agosto de 2007

Nitro prepara entrada no mercado brasileiro

Agência nova-iorquina chega ao Brasil ainda neste ano, por meio de aquisição de empresa local

Regina Augusto, de Nova York


O Brasil, e mais especificamente São Paulo, é o próximo destino da agência independente Nitro, que prepara na cidade a abertura de seu 'hub' para a América Latina. A entrada da empresa no mercado local está prevista para ocorrer até o fim do ano. ?A partir de janeiro de 2008 queremos estar funcionando a pleno vapor no País?, afirma Chris Clarke, presidente e fundador da Nitro. A operação nacional se dará por meio de aquisição de uma agência local. Clarke vem ao Brasil no dia 18 de setembro para falar pessoalmente com algumas agências com as quais já iniciou conversações.

O processo de seleção da parceira teve seu começo há alguns meses, por meio de uma consultoria contratada especialmente para fazer a intermediação da negociação, mas aparentemente a escolha ainda está incerta. Chris Clarke tem sobre sua mesa uma pasta com a relação detalhada de 22 agências brasileiras independentes, divididas em três grupos. No primeiro figuram 11 empresas de portes e perfis distintos com foco voltado à propaganda mais tradicional; no segundo estão sete agências cuja atuação é na área de serviços especializados de marketing, além de uma empresa de design e uma consultoria de tendências; no último encontram-se quatro agências dedicadas à comunicação online e interativa. "Não somos uma rede tradicional, o tamanho não é o mais importante. Por isso, estamos observando todas as possibilidades para fazer essa joint venture", diz, sem entrar em muitos detalhes sobre as negociações em andamento.

Aos 38 anos, o australiano de Melbourne Chris Clarke comanda uma agência criada há apenas cinco anos, em Xangai, na China, que está crescendo expressivamente, com a conquista de clientes globais como Mars, Volvo, Unilever, Kraft e Coca-Cola; hoje tem operações também em Londres e Nova York e projeção de faturamento global de cerca de US$ 1 bilhão em 2007. A Nitro figura no grupo de agências independentes que estão se destacando no recente cenário mundial de comunicação, como Mother, Naked, Strawberry Frog, Taxi e Anomaly, sendo que a mais badalada delas é a Crispin Porter + Bogusky.

Clarke, no entanto, evita comparações e diz que sua empresa tem um diferencial que as demais não possuem: atuação global. "A Crispin é muito bem posicionada criativamente e tem como base os Estados Unidos; a Mother também tem uma característica inovadora e criativa, mas com foco apenas no mercado inglês - seu escritório na Argentina tem apenas sete pessoas; a Strawberry Frog, por sua vez, tem um trabalho pouco consistente e está perdendo várias contas; a Nitro, porém, é de fato a única cuja atuação é global, para clientes que têm a necessidade de ter nossa presença em vários mercados', pontua, sem nenhuma modéstia.Segundo Clarke, as duas agências que cita como exemplo e referência para a atuação de sua empresa são a Wieden + Kennedy e a BBH. "A participação que a Publicis tem hoje na BBH não comprometeu o perfil da agência e não a fez perder sua essência. Ambas são de fato independentes e globais com clientes expressivos. E essa equação nós também temos".

Consultoria
Para Clarke, em vez de se posicionar como butique criativa, assim como suas concorrentes diretas o fazem tão bem, prefere que a Nitro seja percebida como uma parceira estratégica de negócios. "Nossos concorrentes são empresas como uma FutureBrand, se eles fizessem comerciais de TV, ou uma McKinsey, caso eles atuassem no mercado publicitário. Não estou inventando nada diferente do que David Ogilvy e Leo Burnett já faziam há muito tempo, só que percebo que as agências hoje perderam muito espaço como estrategistas criativos de negócios para se tornarem meros executores de ações de comunicação", diz.

Dentro dessa visão, a Nitro desenvolveu como posicionamento ser 'o sócio criativo dos negócios dos clientes'. "Nosso trabalho tem início com uma compreensão aprofundada dos consumidores do cliente e, posteriormente, com a integração desse conhecimento à estratégia do negócio. A missão da empresa é disponibilizar estratégias criativas e soluções inovadoras que gerem impactos positivos nos negócios de seus clientes. Nossa remuneração é variável conforme esses resultados", afirma.

Questionado sobre as limitações que esse modelo teria no Brasil, já que o sistema aqui prevê a compra de mídia integrada à criação, além de uma predominância muito grande da mídia de massa, Clarke afirma que, de fato, faltam em alguns mercados formas mais objetivas de mensurar o resultado das estratégias e ações de comunicações propostas pela agência. Ao mesmo tempo, ele vê nisso um diferencial importante para confirmar a trajetória bem-sucedida da Nitro. "Qual é o preço da inovação? Como cobrar por uma idéia? Se você tem uma idéia e pode de alguma forma aferir que a partir dela houve um efeito positivo no negócio do cliente, você estabelece uma relação de confiança", pontua.

Nitro-dados
Ano de fundação: 2002
Presidente e fundador: Chris Clarke
Mercados nos quais atua: Xangai, Nova York e Londres
Próximos mercados: São Paulo e Moscou (previsão de abertura em 2007)
Faturamento global: US$ 1 bilhão (projeção para 2007)
Principais clientes: American Express, Nike, Inbev, L'Oréal, Diesel, Kimberly-Clark, Sony Playstation, Bacardi, Foot Locker e Royal Bank of ScotlandContas clientes globais: Mars, Kraft, Volvo, Unilever e Coca-Cola


www.meioemensagem.com.br

Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Dez agências disputam Citroën

Anunciante irá escolher cinco entre as agências Euro RSCG, MPM, W/Brasil, Lew'Lara, Touché, TV1 Supernova, Santa Clara, Famiglia, DPZ e Talent, para a disputa final

Após abrir concorrência para agência de publicidade há duas semanas, a Citroën irá escolher cinco entre dez agências convidadas para participar do processo. De acordo com fontes do propmark, além da Euro RSCG (atual dona da conta até dezembro) e MPM, também foram convidadas a W/Brasil, Lew'Lara, Touché, TV1 Supernova, Santa Clara, Famiglia, DPZ e Talent. Na quinta-feira (16), Luiz Lara afirmou à reportagem do propmark que não está participando do processo.

Fábio Aguiar

www.propmark.com.br


Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2° semestre

COMUNICAÇÃO VIA REDE ELÉTRICA

A tecnologia pioneira de transmissão de dados em banda larga pela rede de energia elétrica de residências ou empresas já está disponível no Recife. Através de uma par-ceria entre a pernambucana 3A Tecnologia e a Naxos, de São Paulo, os usuários de redes de computadores locais (Ethernet) domésticas ou corporativas ganham alternativa viável à conexão tradicional, realizada através de cabeamento ou até mesmo wireless.

A tecnologia PLC - Power Line Communications traz praticidade, segurança, velocidade e economia ao processo de transmissão de dados em banda larga. A iniciativa é pioneira em todo o Nordeste, sendo a tecnologia já bastante utilizada em países da Europa e nos Estados Unidos. “A técnica utiliza a infraestrutura já disponível, não precisando de obras de alvenaria para ser implantada. Basicamente, a internet sob rede elétrica é o encaminhamento do respectivo sinal digital no mesmo fio da energia elétrica, cada um na sua freqüência”, explica o diretor-comercial da 3A Tecnologia, Altemar Pontes.

Para isso, basta ligar um módulo PLC do roteador na rede elétrica, e o do outro computador também. Esses módulos são chamados de “USB to PowerNet” ou simplesmente PowerNet. Em Pernambuco, a comercialização desses módulos está sendo feita, exclusivamente, pela 3A Tecnologia. “O PowerNet é um dispositivo que viabiliza a construção de uma rede local Ethernet via rede elétrica, sem a necessidade de cabeamento adicional”, explica a diretora-executiva da Naxos, Eliana Caldas.
Na prática, o PowerNet é alternativa eficaz entre as tecnologias já conhecidas para interligação de computadores em rede e acesso à internet, de wireless a cable.

O novo sistema de conexão, através da rede de energia elétrica, é uma opção que apresenta custo-benefício atraente para entidades em geral. “Em alguns ambientes, pode sair mais caro e demorado instalar redes tradicionais, sendo muito prático se valer da estrutura interna de energia elétrica para ativar a conexão entre computadores, inclusive com acesso à internet”, diz Altemar Pontes. A instalação da rede através da energia elétrica abre um canal de transmissão de dados com taxa de transmissão de 14Mbps até 85Mbps.


www.revistapronews.com.br

Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre.