quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Meio Digital discute o consumidor da nova era

Evento contou com a participação de André Bianchi, do Grupo Estado, Caíque Severo, do iG e Paulo Loeb, da F.biz

Mariana Ditolvo

12/12 - 14:57

Marcelo de Sales Gomes, Caíque Severo, Paulo Loeb e André Bianchi debatem no lançamento da terceira edição de Meio Digital

Aprender a lidar com o consumidor que está conectado o tempo todo e exerce um poder muito maior na chamada Web 2.0 é o desafio enfrentado pela indústria da comunicação assim como por anunciantes e agências de publicidade. Em debate realizado nesta terça-feira, 11, para o lançamento da terceira edição da revista Meio Digital, do Grupo Meio & Mensagem, profissionais do setor discutiram o que vem sendo chamado de User Generated Content (UGC), ou seja, o internauta como um novo produtor de conteúdo. "Na internet as chances de ser criticado pelos usuários são muito grandes e, por isso, as empresas devem tomar cuidado com seus produtos e com o relacionamento que nutrem com seus consumidores. Motivá-los a participar e interagir com a marca é um caminho irreversível", comentou Caíque Severo, diretor de conteúdo do Internet Group (iG).

Também participante da mesa de debatedores, André Bianchi, diretor de Estratégias Digitais e Novos Negócios do Grupo Estado, lembrou o recente episódio que causou rusgas entre o grupo e blogueiros brasileiros em razão de uma campanha publicitária mal interpretada. "Estamos em fase de experimentação e sujeitos aos acertos e aos erros. Essa campanha que mencionava os blogueiros gerou uma repercussão negativa, mas com o aprendizado conseguimos lançar com grande sucesso nosso portal jovem", disse Bianchi em referência ao Limão, projeto que inclui conceitos de redes sociais e conteúdo focado nos jovens e, muitas vezes, produzido pelos próprios visitantes. "Para se ter uma idéia estamos recebendo uma série de emails de pessoas interessadas em entrar para as comunidades do Limão e participar de nossos comerciais", contou Bianchi, que afirmou ainda enxergar na nova era digital uma gama de oportunidades para se faze também publicidade para nichos de consumidores como forma de otimizar os resultados.

A idéia de segmentar a propaganda e deixar o consumidor interagir ativamente dos processos de comunicação dos anunciantes também foi defendida por Paulo Loeb, diretor de atendimento da F.biz. "A aproximação tem que ser vista de forma positiva pelas empresas e agências. Não é mais possível tentar controlar e muito menos se omitir diante deste cenário. Para manter a boa relação é importante que se ofereça conteúdo mantendo o foco na mensagem que o anunciante quer passar para o mercado e sempre dar retorno aos internautas", disse Loeb. "Ninguém mais compra qualquer produto ou qualquer idéia. É preciso entregar o que se propõe sempre e entender quem está do outro lado da rede", finalizou.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre

Cade aprova aquisição da Vivax pela Net

Conselho também aprovou fusão entre Santander e ABN Amro Bank no Brasil

Alexandra Bicca

12/12 - 18:53

Na última sessão deliberativa do ano, o Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade) aprovou a aquisição da Vivax pela Net. A maior empresa de TV por assinatura do país teve o negócio mantido pelo Cade, porém com restrições. A decisão do conselho estabelece que a Net mantenha os canais que a Vivax oferecia aos seus clientes com as mesmas condições comerciais que eram pratidas pela operado adquirida.

De acorco com o Cade, toda alteração comercial nos planos desses clientes, seja por pressão dos fornecedores de conteúdo ou por qualquer outro motivo, terá que ser submetida novamente ao conselho. A medida visa assegurar o modelo de concorrência e a manutenção dos serviços contratados pelos usuários.

Carrefour
Além dessa decisão, depois de seis anos de análise, o conselho finalmente tomou decisão sobre a aquisição de lojas da rede Carrefour pela rede de supermercados Bompreço. O conselho aprovou o negócio com algumas restrições, das cinco lojas ficam na região Nordeste do País, a que fica na cidade de Petrolina (PE) terá que ser vendida a um terceiro competidor para garantir a concorrência. O prazo para venda da loja é de 60 dias a partir da data da publicação da decisão.

Ficou estabelecida ainda a cobrança de multa de R$ 191 mil às duas empresas por terem demorados 15 dias, depois de consolidar o negócio, para levá-lo à análise do Cade.

Santander
Outra decisão importante trata da aquisição do ABN Amro Bank pelo consórcio formado por Santander, Fortis e Royal Bank of Scotland (RBS). O processo foi aprovado por unanimidade pelo conselho. Na avaliação do Cade, o negócio não ameaça a concorrência, pois as duas instituições juntas compreendem menos de 20% de participação em cada um dos segmentos não-financeiros e no sistema financeira também há pouca concentração com a fusão.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Promoção procura maturidade com certificação

Por Bruno Mello
bruno@mundodomarketing.com.br

 O marketing promocional vem crescendo ano após ano no Brasil. A evolução do mercado, no entanto, não é acompanhada por todos. Há agências que surgem de uma oportunidade e clientes que as contratam de olho, muitas vezes, num orçamento mais baixo, sem ver a qualidade da entrega. E se o resultado final não for bom, quem sofre é a indústria. Para evitar este problema, a Ampro – Associação de Marketing Promocional – vai certificar as agências com um selo de qualidade.

Após uma parceria que não deu certo com o CENP – Conselho Executivo das Normas-Padrão – por questões políticas, a Ampro passará a certificar as agências de Marketing Promocional com sua própria chancela. O processo será realizado em parceria com a empresa suíça SGS ICS Certificadora e a certificação levará em consideração a capacitação técnica, estrutura e qualidade comprovada das ações realizadas em áreas como promoção, incentivo, relacionamento, eventos e web promotion.

Segundo João Carlos Zicard, presidente do conselho da Ampro, insistir na certificação via Cenp atrasaria o processo. Em entrevista ao Mundo do Marketing, João Carlos, que também é presidente da Zicard Marketing Promocional, deixou claro que a iniciativa não tem como objetivo promover uma reserva de mercado, mas desenvolver o marketing promocional. “O que a Ampro vai oferecer ao mercado é apenas um farol de reconhecimento de qualidade. A escolha do cliente é soberana e facultativa”, afirma.

Por que a Ampro resolveu criar a certificação para as agências e em que ela é importante para o mercado?
Há muitos anos temos discussões internas e, de acordo com que o próprio mercado nos fala, percebemos uma evolução estratégica da área de marketing promocional, mas ao mesmo tempo uma situação um pouco amadora no sentido da representatividade, do reconhecimento e do grau de excelência que algumas agências ainda não apresentam. Vemos a certificação como um grande divisor de águas entre um passado, que é um pouco amador, e um futuro que caminha para um grau de excelência e de maturidade.

A cada ano surgem pelo menos 20 novas agências de marketing promocional só em São Paulo. Depois de três anos, observamos que praticamente nenhuma consegue sobreviver e, ainda assim, com junções e acordos operacionais. Ao mesmo tempo, encontramos um cliente com necessidade de um prestador de serviço maduro, tanto do ponto de vista estratégico quanto operacional, e não sabem a quem recorrer ou não tem uma visibilidade clara de quem são os players e quais são as especialidades deles.

O mercado já não faz esta seleção natural?
Sim e não. É verdade que temos agências de promoção absolutamente estruturadas e com grau de excelência mundial reconhecidas, mas não necessariamente sabem ou conhecem uma disciplina de marketing de relacionamento ou atuam com excelência em eventos porque o marketing promocional tem pelo menos cinco disciplinas importantíssimas que podem ou não trabalhar de forma integrada. O que acontece é que há agências que participam de concorrências ou se propõem a desenvolver disciplinas que não são de domínio delas. Então se inicia o processo daquela pequena agência que ganha uma conta grande, mas que vai terceirizar uma parte do projeto e o cliente vai pagar pedágio e a qualidade vai ficar comprometida.

Como vai funcionar a certificação para deixar isso claro?
Inicialmente será um primeiro passo de legitimidade de competência e não por processos. Ela classifica as cinco disciplinas, que é a promoção, o merchandising, o incentivo, o marketing de relacionamento e os eventos. Cada uma delas exigirá uma certificação de competência de acordo com as premissas estabelecidas na plataforma regulatória que desenvolvemos junto com a SGS, que é uma multinacional líder de mercado de certificação.

Quais serão os pré-requisitos para a certificação?
Para toda as disciplinas teremos três requisitos básicos que são aprofundados de acordo com a característica de cada disciplina. A primeira é competência, que será analisada pelo currículo, pela formação e pela experiência dos executivos que respondem por cada disciplina dentro da agência. A segunda é a estrutura básica de prestação de serviço e a terceira é a comprovação de cases com a anuência do cliente. O que a Ampro vai oferecer ao mercado é apenas um farol de reconhecimento de qualidade. A escolha do cliente é soberana e facultativa.

A Ampro tentou fazer esta certificação via Cenp e não deu certo. Como ficou essa “novela”?
A idéia era que, uma vez que o marketing promocional está cada vez mais dentro das agências de propaganda, os grandes grupos de comunicação mundiais já tem uma unidade de marketing promocional, entendíamos que o mundo inteiro estava mudando a sua forma de pensar e a integração com o marketing promocional seria um avanço. Pensando em trabalhar juntos, a entidade foi admitida no conselho do Cenp, o Petrônio (Correia, presidente do Cenp) foi um profissional fantástico, lutou para colocar a Ampro no conselho e 30 dias depois saiu uma reportagem enorme com a Abap absolutamente contrária a este processo.

Então vimos que havia duas facções dentro do mercado, uma que acredita no marketing promocional, quer conviver bem e construir um novo negócio de comunicação, e uma outra que não quer que toque no cliente, achando que é dele e que está “roubando” uma verba que antes era destinada à mídia e que hoje está sendo aplicada em trade marketing, eventos, programas de incentivo, promoções e uma série de coisas que para alguns grupos parece que está incomodando muito. Então, pela reação que vimos, percebemos que pelo caminho do Cenp este processo de certificação seria muito retardado.

Há agências de promoção que são certificadas pelo Cenp porque fazem mídia. A Ampro certificará agências de publicidade que venham a fazer promoção?
Claro, sem dúvida alguma. A Momentum, da Mccann, se desejar se certificar, terá total condições. Estou muito preocupado com aqueles que imaginam que a certificação será a criação de um Clube dos 13. Em nenhum momento a certificação será um represamento de mercado. Não serão só as grandes agências que serão certificadas. Ninguém vai olhar faturamento. O que queremos é dar segurança ao anunciante na escola legítima das agências que participarão de suas concorrências conforme a disciplina que estiver em pauta.

Quando começa o processo de certificação e quando teremos as primeiras agências certificadas?
Ainda em dezembro vamos lançar no site da Ampro todo o processo de certificação para que as agências possam entender o processo e comecem a se preparar para obtenção da certificação. Em janeiro abriremos para as solicitações de certificação. A partir disso, a SGS começará a auditoria. Esse processo deve ocorrer até junho.

Quanto será o custo médio de certificação?
Vamos divulgar o custo de consultoria da SGS, que é acessível. É importante que o mercado tome conhecimento agora e se prepare para diminuir o tempo de consultoria. Para uma agência de 20 pessoas, que estará dentro da classificação do primeiro item, não custará mais do que R$ 4 mil. Mas a empresa precisa estar preparada para ver se os processos internos estão claros, se realmente ela tem uma competência promocional e se tem gente realmente competente.

Com relação à certificação das agências que fazem incentivo, como a Ampro avaliará as empresas que por ventura estejam envolvidas com seus clientes na Receita Federal?
Foi entregue um documento novo com relação a aprovação do marketing de incentivo, que já está muito avançada na Câmara. Temos um comitê dentro da Ampro vendo todo este processo, junto com a Silvana (Torres) da MarkUp, com o Edmundo (Monteiro) da PeopleMais, o Cyrrile Verdier da Incetinve House, que vem trabalhando na criação de uma lei de incentivo que não existe. Mas essa lei do marketing de incentivo não implica em absolutamente nada na avaliação de certificação com relação à competência das empresas. Uma coisa é a legalidade do instrumento. Outra coisa é a competência das empresas. É claro que, se por algum motivo, alguma empresa estiver fora da legalidade, ela não só não terá certificação, como não será sócia da Ampro.

O projeto de lei do incentivo ainda não teve nenhuma emenda desde que passou pela Comissão de Trabalho. Como está o processo da regulamentação do incentivo?
Não teve ainda nenhuma emenda oficial, mas o texto final foi apresentado e a comissão está revisando para colocar em pauta de aprovação provavelmente depois do recesso parlamentar de fim de ano.

Mundo do Marketing : Publicado em 10/12/2007

Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre

Leandro Raposo comandará McCann Ibéria

Atualmente na El Hotel, da JWT, criativo é um dos principais expoentes da publicidade argentina

Alexandre Zaghi Lemos

10/12 - 16:06

A imprensa argentina participará nesta terça-feira, dia 11, de coletiva que anunciará o publicitário Leandro Raposo como diretor-geral de criação da nova McCann Ibéria. Raposo é um dos principais expoentes da nova geração da propaganda argentina, responsável pelo bom desempenho que aquele país vem registrando em festivais internacionais.

Até o momento, Raposo vinha atuando na El Hotel, butique criativa pertencente à JWT. De sua atual agência, ele levará outros dois diretores de criação para a McCann Ibéria: Pablo Stricker e Pablo Colonnese. Raposo foi também o responspável pela campanha que ajudou a levar Cristina Kirchner à presidência da Argentina. Eleita no dia 28 de outubro, ela toma posse nesta segunda-feira, dia 10.

O anúncio do lançamento da McCann Ibéria será feito por videoconferência, direto de Madrid, pelo presidente do Grupo McCann, Félix Vicente. A estrutura de comando da nova agência se completa com Mónica Moro, atualmente diretora de criação da McCann Erickson Espanha.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre

Giovanni e Y&R são finalistas de Gafisa

Artplan, F/Nazca e Talent também foram visitadas pelo anunciante, que vinha sendo atendido pela TBWA\BR

10/12 - 14:46

Giovanni+DraftFCB e Y&R são as finalistas da concorrência pela conta da Gafisa (ex-TBWA\BR), que está selecionando agência para cuidar de sua comunicação institucional e dos lançamentos realizados nas praças mais importantes do País, como São Paulo.

Artplan, F/Nazca S&S e Talent também chegaram a ser visitadas pelo anunciante, um dos maiores do atrativo mercado imobiliário. A Gafisa requisitou das concorrentes projetos de comunicação integrada, motivo pelo qual a Y&R disputa em conjunto com a Wunderman.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre