sábado, 24 de novembro de 2007

Philip Kotler fala sobre inovação, fidelidade, segmentação, sustentabilidade e customização

Por Bruno Mello
Bruno@mundodomarketing.com.br

 Ricardo Fort, Diretor de Marketing da Coca-Cola Brasil, Glen Valente, Diretor de Marketing do HSBC Brasil, e Marcos Cobra, Chefe do Departamento de Marketing da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, fizeram suas perguntas sobre o marketing de hoje e do futuro. Na outra ponta, o entrevistado Philip Kotler (foto) respondeu sobre as inquietações do mercado brasileiro nesta entrevista exclusiva ao Mundo do Marketing.

Autor de Administração de Marketing (Pearson), junto com Kevin Keller, livro considerado a bíblia do marketing, é desnecessário dizer que o professor Philip Kotler é um dos maiores pensadores e responsáveis pelo desenvolvimento do marketing no mundo. Cada palavra, teoria e gestos proferidos por ele são capazes de mudar a história de empresas e até de mercados. Afinal, em se tratando de marketing, ele é a maior autoridade do mundo.

No dia 20 deste mês, Kotler estará no Brasil para participar do Fórum Mundial de Estratégia e Marketing realizado pela HSM. Este norte-americano nascido em Chicago no ano de 1931 respondeu às perguntas por e-mail, pois ele não concede entrevistas por telefone. Entre as condições, o envio de apenas seis questões, das quais o professor respondeu a quatro, juntando três perguntas em uma resposta. Mesmo assim, imperdível.

Ricardo Fort, Diretor de Marketing da Coca-Cola Brasil
Como é possível uma companhia de bens de consumo como a Coca-Cola fazer algo customizado para a massa? Isso é algo que somente os produtos de alto valor agregado têm capacidade de fazer ou há uma esperança para todos?

Philip Kotler: A customização em massa requer que a empresa dê o que todo consumidor quer. A Dell faz isso. Cada consumidor escolhe os componentes (memória, velocidade, etc.) e depois a empresa junta e entrega. Para a Coca-Cola, seria como cada consumidor especificasse o nível de açúcar e a quantidade da bebida. Mas você pode ver que isto não é prático. No melhor dos casos, a Coca-Cola pode oferecer alguns tipos padrões de bebidas derivada da cola, como diet, regular e sem cafeína.

Outras companhias de consumo de massa podem customizar sob as mesmas circunstâncias. A Levis deu opção para o consumidor comprar um jeans com ajustes pessoais, mas isto foi descontinuado mais tarde. Já uma empresa de vitaminas deu a possibilidade para que os clientes pedissem seus produtos com quantidades específicas de compostos vitamínicos.

Glen Valente, Diretor de Marketing do HSBC Brasil
Como a interação com o consumidor afetará a maneira que nós trabalhamos?

Philip Kotler: As empresas seriam espertas se conhecessem melhor seus clientes. Isto significa que as companhias poderiam testar novos produtos com estes clientes e ainda obter novas idéias deles. Algumas empresas ficam distantes a respeito de envolver o cliente no co-desenvolvimento de novas ofertas. Toda companhia deve ter um grupo de clientes para lhe ajudar a ler a mente em mudança do consumidor.

Marcos Cobra, Chefe do Departamento de Marketing da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo
O que muda no marketing do futuro considerando o ambiente globalizado e as mutações ambientais tal como o aquecimento global?

Philip Kotler: Posso listar três de muitos fatores que um número crescente de empresas tem que construir dentro de seus pensamentos:

1. Praticar a sustentabilidade. Os consumidores julgarão, cada vez mais, as companhias por seu desempenho com respeito ao uso sábio e eficiente dos materiais e dos processos de produção. Os críticos atacarão aquelas companhias que são descuidadas sobre os desperdícios, os gases, os produtos químicos nocivos emitidos e assim por diante.

2. Mensuração do Retorno sobre Investimento em Marketing. A diretoria não vai mais tolerar o uso do fundo de marketing incompatível com métricas apropriadas. As empresas têm muitos reivindicadores desta verba e o Marketing deve saber muito bem alocar esses fundos.

3. O dinheiro da promoção (dos produtos) está se movendo dos meios tradicionais para os on-line. Há uma evidência da queda de eficácia dos comerciais de 30 segundos e este dinheiro seria mais bem gasto nas novas mídias e meios inovadores.

José Carlos Aguilera, sócio-diretor da Consultoria Galeazzi & Associados
Em um mundo onde a oportunidade para um produto ou serviço se diferenciarem é cada vez mais reduzida, conduzindo-os à comoditização, como as companhias devem prosseguir para posicionarem seus produtos e serviços?

Marcelo Liberado, Gerente de Marketing da Femsa
Tendo em vista o cenário econômico internacional, o avanço tecnológico e a alta competitividade, quais as principais alterações nas ferramentas do marketing no momento atual comparado com o que se estima vir no futuro? E como as empresas deverão se adequar às mudanças?

Bruno Mello, Editor Executivo do site Mundo do Marketing
Fala-se muito em inovação constante dos produtos para conquistar e manter a participação de mercado. Ao passo que, se todos inovarem, o mix de um supermercado continuará o mesmo. O que deve ser feito para conquistar diferenciação?

Philip Kotler: As três perguntas são semelhantes e aconselho toda empresa a inovar continuamente. No entanto, vimos que muitos produtos falham, e quando não, são copiados rapidamente por seus concorrentes. Então, a lógica do marketing carrega uma contradição inerente: uma empresa falhará se não inovar e é provável que ela falhe se inovar também. Por esta razão, cada empresa precisa encontrar seus próprios caminhos para escapar deste grande dilema. Podemos ajudar com algumas idéias a seguir.

1. Segmentar mais criativamente do que seus concorrentes e encontrar novos segmentos em que possa se posicionar melhor.

2. Cercar seus produtos com uma reputação de qualidade melhor ou que sejam mais difíceis de ser imitados.

3. Trabalhar em cima de planos melhores para criar clientes leais (tais como programas de fidelidade).

Mundo do Marketing : Publicado em 7/8/2007

Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre

Relacionamento da nova era

Por Thiago Terra
redacao@mundodomarketing.com.br

Quando o assunto é relacionamento com clientes, a Claro aposta na tecnologia como a primeira ferramenta para 2008. Já a Brasilcap, investe em sua central de atendimento para gerar maior automação e diminuir o atendimento pessoal nas agências. As estratégias das duas empresas foram detalhadas na última semana num encontro no Rio de Janeiro promovido pela Abrarec - Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente.


Maria Rita de Moraes - Case Claro

Maria Rita de Moraes, gerente de atendimento a clientes da Claro, sabe que a partir da implantação da rede IP melhorou o acesso e otimizou os recursos das centrais. Dentre os novos recursos, a Intranet única da empresa, a unificação dos sistemas de atendimento e o CRM, são as novas ferramentas de gestão implantadas. O investimento da companhia foi de aproximadamente R$ 12 milhões em 2006. Além da tecnologia, o processo de qualidade também é o foco da empresa. Através de cliente oculto, monitoria e a criação da Ilha SOL (Soluções On-line), a Claro acredita na melhoria do atendimento. O item mais relevante das ações voltadas para a qualidade, com reuniões feitas com diretores e profissionais da área com o presidente. “Nos reunimos todas as quintas-feiras para discutir as ações, estratégias e isso serve para que todos tomem conhecimento do que está sendo feito”, diz a gerente.

O relacionamento com o cliente ganha força a cada ano e há treinamento para todos os níveis da equipe de atendimento, específico para cada região do país. “Criamos o projeto Jeito Claro de Atender, que prega o respeito pelas diferenças”, conta Maria Rita referindo-se aos sotaques característicos em cada estado no Brasil. Pesquisa de satisfação e monitoramento dos pontos de reclamação são comuns na busca pelo foco do cliente Claro. Orkut, blogs, comunidades e outros sites de relacionamento são o carro-chefe. “Atendemos pelo canal escolhido pelo cliente”. Neste cenário, a Claro foi uma das primeiras empresas de telefonia celular a entrar no Second Life.

Atendimento adaptado
O atendimento aos clientes na era do consumidor é desenvolvido de acordo com o ambiente em que ele vive, seja pela Internet ou pelo celular. “Hoje temos atendimento virtual via Chat, site e também um canal para ex-clientes, onde já conseguimos recuperar alguns deles”, explica. Para operar estas vertentes, a empresa adotou um modelo híbrido que mescla áreas terceirizadas com operação. O resultado imediato das ações foi a redução do Contact Rate de 6.413 reclamações por mês no ano passado contra 4.030 este ano.

Já a Brasilcap obteve faturamento de mais de R$ 1 bilhão em 2006 e investiu no atendimento para melhorar sua posição no ranking das empresas de capitalização. A central de atendimento foi responsável por aumentar o potencial de retenção de clientes da empresa. Desde o ano 2000, a Brasilcap implantou o serviço de telemarketing ativo e receptivo. José Maurício Rodriguez y Rodriguez, gerente de canais da Brasilcap, destaca a estratégia usada pela empresa desde a implantação do serviço de atendimento por telefone até este ano. Em 2004, o atendimento teve mais presença devido a PAs híbridas, e no ano seguinte foi implementado o Programa de Relacionamento com o Cliente e do Atendimento Unificado em conjunto com a Plusoft.

Novos sistemas e ferramentas
No ano passado a Brasilcap já disponibilizava a URA (Unidade de Resposta Audível), que é um aparelho utilizado por empresas que fazem atendimento através de call center, que dão opções digitais para o atendimento eletrônico. Segundo Rodriguez, este sistema de atendimento, a ampliação e integração dos canais de relacionamento - assim como o programa para os clientes – foi a principal motivação para o projeto de CRM. Na primeira etapa foram definidas as funções do atendimento ativo e receptivo, definido foco e como implantar sem impactar o cliente. A integração vem em seguida, entre a Internet e os canais do Banco do Brasil. “A implantação exigiu muita interatividade do sistema Plusoft com discador, CTI e URA”, conta o gerente de canais da Brasilcap.

Com as novas aplicações na forma de atender os clientes, a empresa já apresenta resultados, com redução do Tempo Médio de Atendimento (TMA) nas posições de atendimento de 270 minutos para 240 por ligação. Por outro lado, a produtividade média do operador cresceu de 72% para 85%.

A Brasilcap conta com mais de 2,3 milhões de ligações este ano e o Contact Center é responsável por 18,7% do faturamento total da empresa, prova da eficiência no desenvolvimento e implantação do projeto de relacionamento. Entre as ações que abordavam a excelência no atendimento, o executivo destaca as reuniões com a operação e com a equipe de suporte, monitoração permanente dos clientes em redes virtuais, pesquisa de satisfação e o atendimento personalizado em casos de insatisfações.

Leia também
Especial o que o consumidor quer. Relacionamento é a base
Programa de relacionamento: começando pelo começo

Acesse
www.claro.com.br
www.brasilcap.com.br

Mundo do Marketing : Publicado em 12/11/2007

Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre

TV Cultura lança nova política comercial

Emissora passará a captar recursos com base no Índice Paulista de Responsabilidade Social

Beatriz Gonçalves

23/11 - 16:58

A TV Cultura lança uma nova política comercial de captação de recursos, e agora passará a basear seu cálculo da tabela de preços do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), e não mais no Índice de Potencial de Consumo (IPC).

O modelo, desenvolvido junto à Fundação Seade, prioriza os quesitos sociais ao invés do poder de consumo alinhando-se, de acordo com Paulo Markun, presidente da TV Cultura, à busca da emissora pela formação crítica do cidadão. "O ponto central desta mudança é ter a idéia da importância hoje de ter responsabilidade social. Isso transformou-se em uma prática comum, no sentido de que toda empresa hoje deve participar deste processo".

O IPRS faz uma radiografia do Estado de São Paulo e acompanha o conceito do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), proposto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sob a ótica de indicadores que permitem identificar com maior fidelidade e realismo o desempenho de suas regiões administrativas, além de mostrar a posição da cidade em relação ao desempenho médio do Estado como um todo.

Com isso, o novo posicionamento passará a graduar a riqueza de uma região considerando não somente a renda, mas também a longevidade e escolaridade dos municípios de sua área de cobertura. "Nós mudamos a maneira de calcular", explica Markun, "consideramos a audiência, mas priorizamos a responsabilidade social, porque apenas o conceito do mercado é insuficiente para provocar mudanças, e nós temos que priorizar também os que estão abaixo desse índice", completa.

Com novo conceito na formação do preço dos programas da TV Cultura foram atribuídos aos índices de cada cidade da Grande São Paulo, seus respectivos pesos.

A projeção seguirá as células definidas pela área técnica da TV Cultura, e as etapas garantem aumento de 12% de projeção para as células de Rio Claro, Jundiaí e Santos em novembro de 2007, de 14% de novas projeções para outras três células, além das anteriores até março de 2008 e de 15% para as células do Estado até outubro de 2008.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre

Rede Bahia apresenta seus projetos de verão

Companhia apresenta mais de 100 cotas de patrocínio, num aporte total de R$ 8 milhões, comercializados somente pela empresa

Renato Pezzotti - atualizado às 19h39

23/11 - 17:59

O verão em Salvador já começou. E para provar isto, a Rede Bahia organizou na noite desta quinta-feira, 22, um evento para publicitários, jornalistas e convidados acompanharem o lançamento de seus projetos de verão. Estão à disposição dos anunciantes mais de 100 cotas de patrocínio, além de ações de merchandising e realização de eventos espalhados por todo o estado, com um aporte total de R$ 8 milhões em investimento.

A abertura oficial da temporada para a Rede, que é maior grupo de mídia do Norte e Nordeste do País, foi realizada no Trapiche Eventos, em Salvador, e contou com a presença de cerca de 700 pessoas, número musical de Jauperi, um esquete de apresentação de todas as suas mídias e show da Banda Eva. Mas qual a razão por trás de tudo isso? Simples: como o Carnaval em 2008 - de forma atípica - acontece na primeira semana de fevereiro, a temporada de eventos deve ser encurtada em um mês, terminando em meados de fevereiro.

"A cidade continua fervendo depois do Carnaval, mas já percebemos, em nossas plataformas, que a comercialização de espaços comerciais para o verao já começou", conta João Gomes, gerente de marketing e programação da Rede. Salvador atrai cerca de dois milhões de turistas durante os meses de festa. E, segundo pesquisa da Secretaria de Cultura da Bahia, a festa movimentou R$ 500 milhões na cidade durante o Carnaval deste ano. "Ajudamos a projetar essa imagem do Verão da Bahia não só para o Brasil, mas como para o mundo, através de uma parceria com a Globo Internacional", explica o executivo, antecipando que o projeto Bahia Folia, que mostra o que de melhor acontece no Carnaval da cidade, deverá ser transmitido também pelo canal internacional da emissora para 104 países em cinco continentes.

A Rede Bahia oferece ao mercado diversos tipos de possibilidades de inserção, alavancadas pela multiplataforma entre suas mídias. São projetos corporativos como o Reveillon do Farol da Barra e o Festival de Verão, um dos maiores festivais de música do País - e realizados pela iContent, empresa de eventos do grupo - e o Carnaval, além de possibilidades em rádio, internet, jornal e nas diversas emissoras locais da rede, espalhadas pelos cinco principais pólos econômicos da Bahia, estado que hoje possui o sexto maior produto interno bruto (PIB) do País. "A Rede Bahia é um grande agente do verão baiano, por possibilitar, apoiar e executar projetos menores que acontecem nas emissoras do interior do estado, extremamente representativos regionalmente e que contam também com patrocinadores locais", finaliza Gomes.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre

TBWA acerta saída dos seus atuais sócios brasileiros

Cinco profissionais liderados por Luis Grottera finalizam venda dos 40% que detinham na TBWA\BR

Alexandre Zaghi Lemos

23/11 - 10:36

Finalizado nesta semana o acordo de compra pela TBWA dos 40% da TBWA\BR que estavam nas mãos de cinco sócios nacionais: Luis Grottera, Ricardo Ramos, Roberto Genistretti, Cibar Ruiz e Beatriz de Carvalho. Em 2003, a multinacional adquiriu 60% da Grottera Comunicação e a transformou em TBWA\BR.

"Os cinco sócios brasileiros da TBWA\BR se dedicaram ao máximo para contribuir com a consolidação da network no Brasil. Temos certeza de que obtivemos sucesso nesse desafio. Desejamos um grande futuro para a TBWA no País", declara Grottera, até então presidente da TBWA\BR.

Por enquanto, os cinco ex-sócios continuam em seus atuais postos na agência, com a missão de ajudar na transição operacional de parte das contas e alguns dos 96 funcionários da atual TBWA\BR para a nova Lew'Lara\TBWA. Algumas baixas serão inevitáveis, sendo que a primeira delas é a da polpuda verba de Gafisa, um dos maiores clientes do atrativo mercado imobiliário, conforme adiantou MM Online no dia 19 (veja aqui). Atendido em sua comunicação institucional e nos lançamentos de São Paulo pela TBWA\BR o anunciante resolveu abrir concorrência para escolha de uma nova agência, já que não tem interesse em se alojar na Lew'Lara, onde está parte da conta da Camargo Correia.

Outro importante cliente conflitante é a Caixa Econômica Federal que tem contrato com a TBWA\BR até abril do ano que vem e não deverá dividir o portfólio da Lew'Lara com o Banco Real ABN Amro.

"Nós estamos muito felizes com a performance da TBWA\BR, com Luis Grottera e seus sócios, durante esses quatro anos. O Brasil é um dos mercados mais importantes do mundo e nós buscamos nos tornar ainda mais competitivos e, com isso, obter um rápido crescimento futuro da TBWA", afirma Tom Carroll, presidente da TBWA Worldwide, que virá ao Brasil juntamente com o CEO, Jean-Marie Dru, para o anúncio oficial da Lew'Lara\TBWA.

Na semana passada já haviam sido concluídas as negociações financeiras para transferência do controle acionário da Lew'Lara para a rede TBWA. Como MM Online adiantou no dia 31 de outubro (veja aqui), a multinacional ficará com os 40% da Lew'Lara que hoje estão com a holding Prax e comprará mais 7,5% de Luiz Lara e outros 7,5% de Jaques Lewkowicz. Assim, a TBWA terá inicialmente 55% das ações, participação que deve aumentar gradativamente, dependendo da performance, nos próximos cinco anos - tempo mínimo no qual Lara e Lewkowicz serão mantidos como sócios e principais gestores da agência.


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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

O LADO AVESSO DA COMUNICAÇÃO

Thaíla Correia
Making off da H2OH

O Programa Avesso mostra, desde 1999, os bastidores da comunicação, permitindo que os telespectadores/internautas conheçam esse ramo. De cunho independente, o programa, é dirigido pelos irmãos Rosaura e Dimas Pessetti, que fazem, juntos, a produção, edição, finalização, exibição e comercialização. O programa pode ser visto pelo site www.avesso.com.br, por universidades e mídia indoor que atuam em circuitos fechados. Tudo isso porque a TV Avesso é uma TV interativa, que permite ao internauta comentários, sugestões e ainda o envio de making off, exibido no site, após autorização de exibição, veiculação e inserção do filme pelo criador.

O programa tem duração de três minutos, é factual, com linguagem ágil e moderna. Entre os produzidos e exibidos são anunciados nomes como Unilever, HSBC, Pepsi e Visa. A produção é feita pela Pset Produções, que está sempre antenada em novas tecnologias e no futuro da comunicação. Além disso, a Pset criou modelo de negócio diferenciado, que permite produção e exibição gratuitas do produto.
Entre os parceiros estão o Portal iG, Fly TV, ACT! Canais Indoor, Voxnews, Aberje, Tudo COM, Mundo do Marketing, Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Marketing.com, Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (ESAMC), Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), You Tube, My Space e Ezzato. Com a popularização da internet, o Programa Avesso, baseado no fenômeno da Cauda Longa (venda para nichos, onde 20% de produtos faturam 80%) passou a ter um número maior de exibidores.

“Como o nosso conteúdo é distri-buído em locais em que há grande circulação de pessoas e em outros sites, não temos como precisar o número exato de pessoas atingidas, mas sabemos que atinge muitas pessoas”, disse a assessora de Imprensa da Pset Produções, Tatiana Santiago. Mesmo sem noção de audiência, hoje, os internautas/telespectadores têm resposta positiva, pois o programa mostra um lado pouco divulgado no país, além de ações de comunicação, disse Salgado.

Cerca de 30 pessoas fazem o programa, entre jornalistas, editores de imagem, produtores, videógrafos, etc. A produção começa no atendimento feito por publicitários, depois é feita a pauta, reunião de briefing, a gravação, edição e finalização. Os temas variam entre as grandes produções feitas pelos anunciantes, nas áreas de Comunicação, Esporte ou Cultura.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre

CENTRAL DE OUTDOOR BAHIA COMEMORA 30 ANOS

Lucélia Brito

A seccional da Central de Outdoor na Bahia iniciou os preparativos para a comemoração em outubro dos 30 anos da entidade no estado. Presidida pelo diretor-comercial da A.Linhares & Cia., José Linhares, a seccional Bahia está lançando campanha publicitária, criada pelas empresas associadas e em parceria com a C&M, agência paulista que atende a entidade nacionalmente.

Em agosto de 1977 reuniram-se em São Paulo em-presas exibidoras de outdoor de todo o Brasil, nascendo a Central Nacional de Outdoor, entidade com a finalidade de normatizar, defender, divulgar, pesquisar e representar o meio outdoor com o poder público e o mercado de uma maneira global. Em seguida a este encontro, em outubro as empresas sediadas em Salvador (A.Linhares, Chaves, Wolnei e Impacto) resolveram extinguir a Associação Baiana das Empresas de Outdoor, em benefício da instalação da primeira seccional da Central de Outdoor, na época designada como núcleo e cuja diretoria era constituída por José Linhares, César Chaves, Gilvanci Gueiros e Gilvan Silva.

Campanha publicitária, criada pelas empresas associadas e em parceria com a C&M, agência paulista
que atende a entidade nacionalmente

“Durante estes 30 anos, a Seccional Bahia da Central de Outdoor vem tendo atuação marcante no mercado publicitário baiano, participando de praticamente todos os eventos e acontecimentos do meio publicitário, a maioria em parceria com entidades como Abap-BA, Sinapro e ABMP”, afirmou Linhares. Outra iniciativa importante da Central do Outdoor Bahia foi solicitar à Prefeitura de Salvador a implantação de nova regulamentação da publicidade, demonstrando desta maneira a seriedade e a preocupação da entidade e empresas afiliadas com a integração do meio outdoor à paisagem urbana sem agredi-la.

Os festejos comemorativos incluem a participação da seccional na feira do MaxiMídia Sat, no Fiesta Convention Center, em Salvador. Também será realizada a festa pelos 30 anos da seccional, no Iate Clube da Bahia. “No mesmo local, estará reunido o júri para escolher os trabalhos vencedores no âmbito regional e, ao mesmo tempo, finalistas para o Prêmio Central de Outdoor Nacional. A previsão é de que os primeiros convidados que chegarem à festa acompanharão a etapa final do julgamento, através de um módulo transparente”, disse Linhares.

José Linhares, presidente da Central de Outdoor-BA

A festa dos 30 anos também terá homenagens a entidades e personalidades que de alguma maneira contribuíram para a boa imagem do outdoor baiano. Segundo Linhares, “os homenageados receberão o troféu Adherbal Cardoso Linhares, referência ao pioneiro do outdoor da Bahia e fundador da Empresa Baiana de Publicidade A.Linhares & Cia. Três pessoas jurídicas e quatro pessoas físicas serão agraciadas: Prefeitura do Salvador, Abap-BA, Grupo de Mídia - BA, Dr. Mário Kertész, o vereador Silvoney Salles, a arquiteta Maria da Graça Piva, Fernando Passos e Arthur Couto (in memoriam)”. Além da festa, a Central de Outdoor estará exibindo na bissemana correspondente campanha institucional criada por alunos dos cursos de publicidade das faculdades baianas.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre

Philips lança kit para TV digital

Fabricante cria guia online para esclarecer dúvidas sobre o novo sitema de transmissão de TV aberta

Andréa Ciaffone

22/11 - 17:10

Philips lança linha para TV digital

Levando ao pé da letra seu lema "sense and simplicity" - que poderia ser traduzido por "juízo e simplicidade" -, a Philips lança junto a sua nova linha de equipamentos para atender a demanda criada pela TV digital, um guia que, de forma didática, responde as questões mais comuns em que as pessoas possam ter em relação à nova modalidade de TV aberta. Além do guia físico, a empresa disponibilizará as informações no site http://www.simplificandotvdigital.com.br/.

Hoje, 90% da população brasileira usa o sistema de antena, o que torna o mercado potencial para a TV digital imenso. "A velocidade de troca do sistema analógico para o digital será determinada pelo consumidor", diz o diretor de tecnologia na América Latina, Walter Duran. "Nossa obrigação é colocar à disposição do consumidor os equipamentos necessários", completa. A expectativa da Philips é de, no primeiro momento, atender ao mercado paulista. Uma das primeiras preocupações da fabricante foi explicar que não é preciso trocar o aparelho de TV para ter acesso à transmissão digital. Para ver uma TV com maior qualidade de sinal, basta instalar o conjunto conversor, cabo, antena, que a empresa disponibiliza em um kit único por R$ 1.099. A antena interna também poderá ser comprada à parte por R$ 39,90. Para as áreas em que o sinal da TV digital chegar mais fraco, a Philips lança uma antena externa, que tem preço sugerido de R$ 109,00.

Para o topo da pirâmide sócio-econômica, a empresa lança as TVs de tela plana com conversor integrado, nos tamanhos 42 e 52 polegadas, com preços de respectivamente R$ 7.999,00 e R$ 12.999,00.

Outra opção, que só chegará às lojas no primeiro trimestre se 2008, é o Receptor de TV Digital Móvel, que pode ser conectado por meio da porta USB e que vem com um software que permite gravar vídeos e até pausar a programação que está sendo vista ao vivo e custará R$ 370.

Os novos aparelhos são compatíveis com todo tipo de TV e possuem entradas dos mais variados tipos. Quanto à convivência da TV Digital com a TV a Cabo, a explicação de Duran é que as duas podem conviver pacificamente junto ao mesmo aparelho de TV, mas terão de ter controles remotos diferentes.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre

Abap fará 4º Congresso Nacional de Propaganda

Evento será realizado em 2008, 30 anos após a realização de sua 3ª edição

Arnaldo Comin

21/11 - 14:45

Depois de anos de expectativa e articulação, a Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap) definiu as bases da realização do 4º Congresso Nacional de Propaganda. O evento ocorrerá em São Paulo, provavelmente no mês de abril, precisamente 30 anos depois da realização da 3ª edição do Congresso. As expectativas em torno do encontro são grandes. No encontro de 1978, foi estabelecida a a criação do Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar). Em outubro de 1957, data do 1º Congresso, a Associação Brasileira de Propaganda (ABP), realizadora do evento, aprovou o primeiro Código de Ética da atividade publicitária.

Os principais temas em debate do 4º Congresso ainda estão em fase de formatação, mas o encontro ocorre no momento em que o mercado discute diversas questões de vital importância para a atividade, que passam por novas modelos de remuneração, TV Digital, fragmentação de meios e disciplinas de comunicação, até a própria revisão do Código de Ética que está em curso pela Abap.

O sinal verde para a realização do evento foi possível graças à articulação da entidade junto aos diversos capítulos regionais, e parceiros de primeira hora, como a ABP, a Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) e as diversas associações representativas da mídia nacional. Um jantar a ser realizado nesta quinta-feira, 22, em São Paulo, reunirá os principais dirigentes do setor para formalizar o lançamento do 4º Congresso.

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre