quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Rede Bahia apresenta seu novo Correio*

Com investimentos de cerca de R$ 15 milhões e de olho em novos leitores, o Correio da Bahia passa a se chamar Correio*, com novo formato e projeto gráfico
Renato Pezzotti, de Salvador
22/08/2008 - 12:06
A Rede Bahia realizou na noite desta quinta-feira, 21, o lançamento de seu novo Correio da Bahia: o jornal passa a se chamar simplesmente Correio*. Com novo formato, nova diagramação e novo projeto gráfico, o maior grupo de mídia do Nordeste anuncia um investimento de R$ 15 milhões para rejuvenescer seu jornal e olhar para um novo mercado. "Nossa estratégia é aproveitar os novos leitores", conta Luis Alberto Albuquerque, diretor executivo do periódico. As mudanças levam a assinatura da Inovationn, consultoria espanhola que tem entre seus clientes os jornais La Nación, Liberatión e O Globo.Os primeiros passos foram dados em janeiro, e, depois de sete meses de pesquisas e testes, o jornal passa a ter formato berliner com quatro seções fixas - 24h, Mais, Vida e Esporte - e o caderno Bazar&Cia, que circulará aos domingos, além dos cadernos especiais e de classificados, todos coloridos. "O caderno de abertura, 24h, será um resumo completo das notícias do dia, com textos curtos e leitura rápida. E as notícias mais importantes serão aprofundadas nas outras seções", explica Albuquerque. O Correio*, a partir de seu lançamento oficial, que acontece nesta quarta-feira, 27, passa a contar com circulação aferida pelo IVC.O objetivo principal é facilitar a leitura do consumidor. "O formato possibilita uma percepção mais fácil, leitura mais ágil e mais prazerosa", explica Albuquerque. "As mudanças acontecem com base na certeza que os produtos atuais não são adequados à demanda", justifica o diretor executivo. O preço também mudou: o jornal passa a ser vendido por R$ 1,00 de segunda a sábado e ao preço de R$ 1,50 aos domingos."O foco passa do editor para o leitor", diz João Gomes, diretor de marketing da Rede Bahia. Segundo Gomes, todos os espaços do jornal poderão ser comercializados, com opções de mídia bem variados.Na mídiaA campanha de lançamento do Correio*, assinada pela Propeg, contou com um teaser bastante explorado na versão antiga do jornal e em outdoors espalhados por Salvador. A ação enfoca a mudança, com frases como "O poder mudou" ao lado da imagem de Barack Obama e "A economia mudou" ao lado da bandeira da China, sempre levando a assinatura "O mundo mudou. Seu jeito de ver o mundo também mudou". Após o lançamento do jornal, a assinatura das peças passa a ser "O mundo mudou. O jornal que traz o mundo até você também".*O repórter viajou a convite da Rede Bahia

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 4º semestre

Ministro culpa redes pela lentidão da TV digital

Hélio Costa afirmou em evento da indústria de televisão em São Paulo que o setor não promove o novo sistema e por isso o público não adere
Edianez Parente
27/08/2008 - 18:58
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, foi enfático em discurso na manhã desta quarta, 27, em São Paulo: "Não estou vendo a TV aberta brasileira vender TV digital. Há seis meses não vejo um anúncio sequer da TV digital. Esta responsabilidade as redes têm de assumir", disse o ministro a uma platéia formada por autoridades governamentais e executivos da indústria brasileira de televisão. A bronca aos radiodifusores aconteceu na abertura do Congresso da SET (Soc. De Engenharia de Televisão), que ocorre paralelamente à feira de equipamentos da indústria, a Broadcasting & Cable 2008, que acontece no Centro de Exposições Imigrantes e que vai até sexta-feira, 29. Na exposição, a TV digital é predominante: os demonstrativos do software Ginga e seus aplicativos já desenvolvidos, equipamentos de captação, transmissão e exibição de TV digital aberta são as vedetes.Hélio Costa chamou a atenção de que a indústria já tem set-top boxes a preços acessíveis, mas que ele não viu as filas se formarem nas lojas. "Vocês têm de estar preocupados com isto: no ano passado, já foram vendidos mais computadores do que televisores. Na TV por assinatura, o número de assinantes cresce, mas não ganha audiência, porque aumenta o número de pessoas que assinam para acessar a Internet", continuou o ministro. As associações de radiodifusores Abert e Abra estavam presentes, além do presidente da SET, Roberto Franco (SBT), e da vice-presidente, Liliana Nakonechnyj (Globo).Completaram a mesa representante da Anatel, o presidente da Ancine, Manoel Rangel, o secretário André Barbosa (Casa Civil), um representante dos radiodifusores do Japão (país proprietário do sistema ISDB, adotado pelo Brasil na TV digital aberta terrestre) e o secretário de comunicações da Argentina - país que o governo brasileiro espera adotar o mesmo padrão que o nosso.AbertApós o evento, ouvido por Meio &Mensagem Online, Daniel Slaviero, presidente da Abert, concordou com a colocação de Hélio Costa: "Nosso entendimento é que a ponderação do ministro é pertinente. Num primeiro momento, as redes estiveram muito ocupadas com a implantação do sistema, o que ainda está em andamento, e será necessário o Fórum Brasileiro da TV Digital (entidade criada para a implantação do sistema no Brasil envolvendo toda a indústria e redes) também trabalhar junto nessa nova etapa da divulgação".

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 4º semestre

Fiesp discute papel da comunicação nos processos de desburocratização e desenvolvimento

Paulo Nassar, diretor-geral da ABERJE e Prof. Dr. da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP, fala da necessidade de se buscar novas abordagens diante de questões complexas

A sociedade vive um novo momento, caracterizado pela velocidade na troca de informações e por uma postura mais exigente em relação a temas como meio ambiente, responsabilidade social e ética. A análise é de Paulo Nassar, da ECA-USP, que participou nesta segunda-feira (18) de uma reunião do Conselho Superior de Estudos Avançados (Consea), da Fiesp.
Nassar, que integra o Consea e preside a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), avalia que no atual contexto muitas palavras passam a ser usadas de maneira quase aleatória.
Em sua palestra citou como exemplo o termo "sustentabilidade", cuja expressão se transformou em ferramenta de marketing, sem que as pessoas atentem muito bem para o seu significado real.
Em sua argumentação, defende que o emprego consciente e responsável das ferramentas de comunicação é essencial. Segundo ele, uma informação errada pode se propagar com extrema rapidez e provocar danos irreparáveis.
Área estratégica
O especialista citou o jornalista e antropólogo Rodolfo Witzig Guttilla, que define a comunicação como uma "atividade mestiça", resultado da somatória de muitas influências e conhecimentos. Assim, o comunicador organizacional extrapola aquelas que seriam as funções isoladas do jornalista, do relações-públicas e do publicitário, por exemplo."Sabemos que a empresa não é mais produtora exclusiva de suas narrativas, geradora de seus conteúdos pré-fabricados. Há outros e novos protagonistas na história", disse Nassar, acrescentando que hoje há uma rede de relacionamentos estabelecida entre a empresa e quem se relaciona direta ou indiretamente com ela.
Papel-chave
"O comunicador é o mantenedor desta rede, por ele gerenciada a partir de um ponto de vista estratégico, político e econômico baseado no diálogo, que é o ritual de legitimação da construção de valor que a empresa, cada vez mais, necessita para sobreviver à agressividade do mercado", teorizou Nassar.
Ruy Altenfelder, presidente do Consea/Fiesp, ressaltou que "a comunicação é área estratégica nas empresas, nos governos, nas instituições e nas vidas de todos nós".

Sílvia Lakatos, Agência Indusnet Fiesp

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Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 4º semestre