Robson Abileck mistura conhecimentos publicitários e culinários nos trabalhos da recém-criada agência Megg (Marketing Estratégico para Gêneros Gastronômicos)
Quando foi para o fogão nas primeiras vezes, o publicitário Robson Abileck não queria mais do que ter a gastronomia como uma aliada na “arte da sedução”. Os mais próximos aprovaram e incentivaram o então sócio de uma agência de marketing em design que se matriculou, em 2005, no curso preparatório para chef de Wilma Kövesi. “Queria entender mais sobre essa química entre os alimentos e os temperos”, diz. Enquanto mexia com as panelas, no entanto, Abileck repensou a carreira e percebeu que a formação em direção de arte, a experiência em planejamento – adquirida, principalmente, quando trabalhou na equipe de Walter Longo, na antiga Bates – e os novos aprendizados na cozinha eram ingredientes suficientes para uma agência com foco no mercado gastronômico. Assim surgiu a Megg, especializada em marketing estratégico para o segmento de bares, restaurantes e empresas do ramo gastronômico. A inspiração do nome vem de egg (ovo, em inglês)? Sim. “O ovo é um alimento que a natureza já entrega com uma das embalagens mais perfeitas que conheço, além de ser utilizado na maioria das receitas e ter várias funções, como dar liga em bolo, fazer massas, molhos, etc.”, justifica Abileck, acrescentando: “Na Megg sempre colocamos o cliente no centro de todas as ações, simbolizada pela gema do ovo, quando desenvolvemos as estratégias.” O exemplo está na ilustração do case Maturatta Prove & Aprove (no destaque, à esq.), que mostra ainda as camadas nas quais as ações vão se desenvolvendo.
Para decidir o que preparar para esta reportagem, Abileck fez uma espécie de brainstorm. Entre suas várias – e próprias – receitas, optou pela que mais se enquadra em uma de suas filosofias de chef: “Gosto da gastronomia simples e descomplicada.” Inspirado no desfecho do filme ‘Ratattouille’, que Abileck fez questão de exibir aos convidados no lançamento da Megg, ele mantém o pensamento que um dia o levou para a cozinha. “O segredo da boa gastronomia é estimular boas sensações nas pessoas.” Melhor parar por aqui, para não entregar o final da história.
Saint Peters em cama de couve crocante acompanhado de tomate recheado com ricota e presunto de Parma
Ingredientes: 4 filés de peixe Saint Peters; couve manteiga (cortada fina e higienizada); 4 tomates (tipo holandês); ricota fresca; creme de leite; presunto de Parma; 1/2 limão siciliano; azeite extra virgem; sal; pimenta-do-reino e pimenta-rosa.
Preparo:
Tempere os filés de Saint Peters com sal, azeite e pimenta-do-reino e reserve. Corte os tomates no topo, abrindo uma tampa para limpar as sementes e a polpa. Vale aqui uma dica: faça um corte bem reto na base do tomate para impedir que ele tombe para os lados no processo de assar.
Faça uma mistura de ricota, um pouco de sal, pedacinhos bem pequenos (tiras) de presunto de Parma, um pouco de creme de leite (o suficiente para deixar úmida a ricota) e rechei os tomates. Ao final, acrescente um pouco de pimenta-do-reino e leve ao forno pré-aquecido (180 graus) por 15 minutos.
Em uma frigideira antiaderente, coloque óleo de fritura, espere aquecer e frite os filés. Nesse caso a dica é deixar por 3 minutos o filé, até ficar dourado, e logo em seguida virá-lo por um minuto e meio (dependendo do fogão) até ele dourar levemente. Depois retire e reserve. Isso deve criar uma base mais firme e em cima ficará macio e suculento.
Em outra frigideira coloque uma fina camada de óleo e frite a couve (com um pouquinho de sal) até ela ficar um pouco escura e crocante. Retire e coloque em um papel para absorver o óleo. Feito isso, monte uma cama (base) com a couve e coloque o peixe sobre ela. Regue o peixe com uma mistura de azeite, uns pingos de limão siciliano e um pouco de pimenta-rosa. Tire os tomates do forno e sirva. Bom apetite!

Por Rita Elisa Durigan
www.revistapropaganda.com.br
Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre.
Quando foi para o fogão nas primeiras vezes, o publicitário Robson Abileck não queria mais do que ter a gastronomia como uma aliada na “arte da sedução”. Os mais próximos aprovaram e incentivaram o então sócio de uma agência de marketing em design que se matriculou, em 2005, no curso preparatório para chef de Wilma Kövesi. “Queria entender mais sobre essa química entre os alimentos e os temperos”, diz. Enquanto mexia com as panelas, no entanto, Abileck repensou a carreira e percebeu que a formação em direção de arte, a experiência em planejamento – adquirida, principalmente, quando trabalhou na equipe de Walter Longo, na antiga Bates – e os novos aprendizados na cozinha eram ingredientes suficientes para uma agência com foco no mercado gastronômico. Assim surgiu a Megg, especializada em marketing estratégico para o segmento de bares, restaurantes e empresas do ramo gastronômico. A inspiração do nome vem de egg (ovo, em inglês)? Sim. “O ovo é um alimento que a natureza já entrega com uma das embalagens mais perfeitas que conheço, além de ser utilizado na maioria das receitas e ter várias funções, como dar liga em bolo, fazer massas, molhos, etc.”, justifica Abileck, acrescentando: “Na Megg sempre colocamos o cliente no centro de todas as ações, simbolizada pela gema do ovo, quando desenvolvemos as estratégias.” O exemplo está na ilustração do case Maturatta Prove & Aprove (no destaque, à esq.), que mostra ainda as camadas nas quais as ações vão se desenvolvendo.
Para decidir o que preparar para esta reportagem, Abileck fez uma espécie de brainstorm. Entre suas várias – e próprias – receitas, optou pela que mais se enquadra em uma de suas filosofias de chef: “Gosto da gastronomia simples e descomplicada.” Inspirado no desfecho do filme ‘Ratattouille’, que Abileck fez questão de exibir aos convidados no lançamento da Megg, ele mantém o pensamento que um dia o levou para a cozinha. “O segredo da boa gastronomia é estimular boas sensações nas pessoas.” Melhor parar por aqui, para não entregar o final da história.
Saint Peters em cama de couve crocante acompanhado de tomate recheado com ricota e presunto de Parma
Ingredientes: 4 filés de peixe Saint Peters; couve manteiga (cortada fina e higienizada); 4 tomates (tipo holandês); ricota fresca; creme de leite; presunto de Parma; 1/2 limão siciliano; azeite extra virgem; sal; pimenta-do-reino e pimenta-rosa.
Preparo:
Tempere os filés de Saint Peters com sal, azeite e pimenta-do-reino e reserve. Corte os tomates no topo, abrindo uma tampa para limpar as sementes e a polpa. Vale aqui uma dica: faça um corte bem reto na base do tomate para impedir que ele tombe para os lados no processo de assar.
Faça uma mistura de ricota, um pouco de sal, pedacinhos bem pequenos (tiras) de presunto de Parma, um pouco de creme de leite (o suficiente para deixar úmida a ricota) e rechei os tomates. Ao final, acrescente um pouco de pimenta-do-reino e leve ao forno pré-aquecido (180 graus) por 15 minutos.
Em uma frigideira antiaderente, coloque óleo de fritura, espere aquecer e frite os filés. Nesse caso a dica é deixar por 3 minutos o filé, até ficar dourado, e logo em seguida virá-lo por um minuto e meio (dependendo do fogão) até ele dourar levemente. Depois retire e reserve. Isso deve criar uma base mais firme e em cima ficará macio e suculento.
Em outra frigideira coloque uma fina camada de óleo e frite a couve (com um pouquinho de sal) até ela ficar um pouco escura e crocante. Retire e coloque em um papel para absorver o óleo. Feito isso, monte uma cama (base) com a couve e coloque o peixe sobre ela. Regue o peixe com uma mistura de azeite, uns pingos de limão siciliano e um pouco de pimenta-rosa. Tire os tomates do forno e sirva. Bom apetite!
Por Rita Elisa Durigan
www.revistapropaganda.com.br
Postado por Laíza Bulhões, estudante da Unifacs do curso de Comunicação e Marketing - 2º semestre.
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